Sánchez jogou 17 dos 18 jogos do Santos no Brasileiro desse ano (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Carlos Sánchez é um dos jogadores mais utilizados pelo técnico Jorge Sampaoli no Campeonato Brasileiro. O uruguaio participou de 17 dos 18 jogos do Peixe na competição, estando empatado com Diego Pituca e Eduardo Sasha como os que mais atuaram. Na temporada, ele soma 41 partidas, sendo o atleta ao lado de Pituca com mais jogos no ano.

Mesmo sendo usado em quase todas as partidas do campeonato, Sánchez muitas vezes é reserva da equipe. Artilheiro da equipe em 2019, com 13 gols, o atleta confessou, em entrevista coletiva, que fica incomodado em sentar no banco de reservas, mas que acima de tudo quer ajudar.

“Sim, me incomodo. Não gosto, nenhum jogador gosta, mas são decisões do técnico. Se não quer contar comigo, aceito, não gosto, mas aceito. E quando eu jogar, tentarei ajudar para dar confiança ao técnico. Quem não joga tem que seguir da mesma maneira. É normal essa situação, às vezes ele toma decisões e o atleta precisa ter responsabilidade e calma, não ficar bravo e tentar ajudar a equipe da forma que for”.

Dos 17 jogos que fez no Brasileirão, Sánchez foi reserva em cinco, sendo dois nas últimas três rodadas. Antes da parada para a Copa América, o uruguaio já tinha reclamado publicamente da reserva e de ter que jogar aberto na ponta-direita, forma que algumas vezes Sampaoli o escalou.

Para o confronto do próximo sábado contra o Flamengo, Pituca está suspenso. Com a ausência do volante, crescem as chances de Carlos Sánchez ser mantido no time titular por Sampaoli. O jogo, que será realizado no Maracanã, às 17h, vale o título simbólico do primeiro turno.