Meia Léo Cittadini pode jogar última partida pelo Santos nesta quarta-feira, diante do Fluminense (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Após a reunião do Comitê Gestor, na noite da última segunda-feira, o presidente José Carlos Peres foi enfático sobre o meia Léo Cittadini, que tem contrato apenas até o final desta temporada: se não renovar, não veste mais a camisa do Santos.

Em negociações para renovação contratual desde abril deste ano, Santos e Léo Cittadini ainda não chegaram a um acordo. A partir de julho, quando o Campeonato Brasileiro retorna após a parada para a Copa do Mundo, o meia já poderá assinar um pré-contrato com outro clube e sair do Peixe de graça.

“Não temos novidades, tínhamos dado prazo para resolver o problema, fizemos proposta muito boa. Se não quiser fechar contrato, não vai jogar. Não vamos jogar com quem tem contrato para terminar em seis meses. Sem dúvida (se não fechar, não joga). Não é castigo, é questão de ordem. Não pode acontecer o que aconteceu com Lucas Lima, jogando sem cabeça e foi embora. E o clube perdeu uma grana grande”, lembrou o presidente.

No entanto, ao contrário do que ocorreu com Lucas Lima, Léo Cittadini não quer deixar o Peixe pela porta dos fundos. Contrato junto ao Guarani em 2012, quando ainda tinha 18 anos, o meia chegou para o time sub-20 e está no Santos desde então. Ele é grato ao Peixe pela formação e não quer deixar o clube sem que o Peixe seja recompensando financeiramente.

Léo Cittadini foi campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior de 2013 e já acumula 75 jogos com a camisa santista. Ele chegou a ser titular com Jair Ventura e teve uma sequência iniciando as partidas que só foi interrompida por conta de uma lesão no tornozelo. Nas últimas partidas, Cittadini entrou vindo do banco de reservas.

O jogador atraiu interesse de clubes mexicanos, como o Pumas, o Querétaro e o Puebla, além da Sampdoria, da Itália, que tenta envolver o meia em uma troca pelo lateral-esquerdo Dodô, emprestado pelos italianos ao Peixe até o final da temporada.