José Carlos Peres entrou na Justiça para evitar afastamento no Santos (Crédito: Divulgação)

José Carlos Peres entrou na Justiça para tentar evitar o afastamento da presidência do Santos, determinado após reunião do Conselho Deliberativo do clube na noite desta segunda-feira. O ex-dirigente classificou o processo como um “golpe” e pediu a recondução ao cargo.

A ação movida por José Carlos Peres teve entrada na Justiça na última sexta-feira e pedia a suspensão da reunião desta segunda. Como o pedido de liminar não foi apreciado antes do encontro, ele aditou a petição inicial para incluir a suspensão dos efeitos da reunião.

Na argumentação, José Carlos Peres alega que o afastamento não poderia ter sido conduzido porque a lei não pode retroagir. A mudança estatutária para adequação ao Profut, que trata do afastamento imediato, foi realizada em 2019. O argumento do dirigente é de que a mudança só valeria a partir da próxima gestão.

Assinado pelo advogado Gilberto de Miranda Aquino, o documento alega ainda que José Carlos Peres não teve chance de produzir provas para a defesa e que a Comissão de Estatuto do clube afirmou na reunião que não era possível o afastamento sumário.

“O que aconteceu ontem à noite, sem sombra de dúvida, foi um golpe, que não pode ser tolerado pelo poder judiciário”, diz trecho do documento.

O processo corre em segredo de justiça e a decisão deve sair nesta quarta-feira.