
Conselho Deliberativo se reuniu na Vila Belmiro (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
O Conselho Deliberativo do Santos se reuniu na noite desta segunda-feira para discutir a proposta final de alteração do Estatuto do clube. O encontro foi na Vila Belmiro e foi aberto para os conselheiros poderem fazer questionamentos e críticas a proposta. Os dois pontos mais polêmicos na discussão foram o fim do Comitê de Gestão (CG) e a adequação às mudanças exigidas pelo Profut.
O fim do CG deixaria, em tese, o presidente José Carlos Peres com plenos poderes para as tomadas de decisão. A medida teve bastante rejeição, uma que os conselheiros acreditam que isso significaria a volta do presidencialismo no Santos. Esse é um dos pontos que pode inviabilizar a aprovação do projeto.
Os números exigidos pelo Profut também foram pontos polêmicos na reunião. Os conselheiros se mostraram preocupados com a mudança para esse ano. O clube precisa reduzir o déficit para até 5% da receita bruta apurada no anterior. O texto proposto falava em 10% de endividamento.
As principais adequações que o Santos precisa fazer são alteração do valor máximo que pode ser usado pelo departamento de futebol de 85 para 80% do orçamento, afastamento e inelegibilidade por até cinco anos de dirigente que praticar ato de gestão temerária e compensação ao clube com bens dos dirigentes que praticarem gestão temerária.
Alguns conselheiros deixaram a reunião com a sensação de que existe ainda um longo caminho a ser percorrido para a votação do novo texto do Estatuto.
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