
Marcelo Teixeira esteve na quadra de uma torcida organizada no sábado (Crédito: Divulgação)
Neste domingo, o Santos sofreu mais uma humilhação ao ser goleado por 6 a 0 pelo Vasco diante de 54 mil torcedores nos Morumbis, em São Paulo. A sucessão de fracassos incomoda o santista de verdade, mas parece não abater os responsáveis pela situação, especialmente o principal deles, o presidente Marcelo Teixeira.
No sábado, véspera da partida, o dirigente esteva em uma “sabatina” na quadra de uma torcida organizada e bradou sobre o “profissionalismo” da gestão e o “respeito” da administração no mercado. São duas falácias, que só existem na cabeça de um líder vaidoso e cercado de puxa-sacos, que dependem dele direta ou indiretamente.
Marcelo Teixeira diz aos quatro ventos ser um dirigente que entende de futebol. Em um dos momentos mais conrturbados do clube, ele escolheu ou aceitou apostar em um profissional que nunca havia sido técnico anteriormente para assumir o clube. Um total desconhecimento da diferença de perfil e função entre técnico e auxiliar.
Os raros casos de auxiliares que viraram técnico e conseguiram um relativo sucesso são de profissionais mais jovens e já conhecedores do ambiente em que começaram a trabalhar, como Oswaldo de Oliveira e Fábio Carille no Corinthians. Cleber Xavier não se enquadra nessas características.
Mas a soberba de alguém que se considera especial faz a pessoa achar que está certa e todos os outras estão erradas.
O Santos foi o time que pior se preparou para enfrentar uma equipe treinada por Fernando Diniz. Todo mundo já sabe como o treinador joga e como neutralizar seu esquema tático. Cleber Xavier não soube. Entre outras coisas, deixou Coutinho livre o jogo todo para desfilar seu talento no Morumbi.
Será que a culpa foi só do Cleber? Mostrar como o adversário joga é uma das funções da área de análise de desempenho. Dois dos três analistas do Santos são filhos de conselheiros. Isso é profissionalismo, Marcelo Teixeira?
Quem conhece os bastidores do futebol já ouviu a frase de que “deve-se treinar como se joga” ou, mais exageradamente, “treino é jogo e jogo é guerra”. Os treinos do Santos há mais de um mês contam com três “jogadores” da Kings League, que não têm a menor condição de jogar profissionalmente. Kings League não é futebol e, acreditem, nem o poderoso Kelvin (acho que é isso) tem condições de atuar em alto nível no futebol. Isso é profissional?
Dia desses uma influenciadora foi ao Centro de treinamento para gravar com o Neymar. Problema algum nisso, já que emissoras de TV, veículos de imprensa também vão eventualmente ao local para fazer entrevistas, mas em uma Live de quatro horas da pessoa em questão foi possível ver ao menos umas 20 pessoas/torcedores dentro do local esperando o fim da atividade. Me deu a impressão de que é algo comum.
CT deveria ser algo de treinamento de alto rendimento, não um clube social para você levar amigos passear. Isso é profissionalismo?
Não adianta contratar um cara experiente como o Alexandre Mattos e não dar a ele a autonomia para tratar o clube de forma profissional. Não tenho ligação direta com ele, mas tenho certeza absoluta que não aprova esse tipo de coisa.
Na quadra da organizada, minutos depois de falar que a administração tem o respeito do mercado e que muitos jogadores foram para o Santos por “conhecerem minha história”, Marcelo Teixeira revelou ter ligado pessoalmente para alguns jogadores revelados pelo clube fazendo proposta para que eles voltassem, mas eles foram para outros clubes, os “co-irmãos”, como ele gosta de dizer.
A história do dirigente não bastou.
Thaciano voltou para o Santos. Não pela história do presidente, mas porque o clube pagou mais de R$ 30 milhões ao Bahia e ofereceu a ele o maior salário que já recebeu em toda a carreira.
Um clara decisão de alguém que entende de futebol.
A soberba e o amadorismo vão destruir o Santos.
O cargo desses dois analistas ainda é o que sabemos, porém todos que acompanharam as últimas gestões do MT sabem que ele adora distribuir cargos entre os seus apoiadores. Logo, já começo a me preocupar com os mecanismos a serem utilizados na próxima eleição para ele se manter no poder. Essa distribuição de cargos faz com que muitas pessoas tenham interesse que ele continue. Precisaremos ficar de olhos bem abertos com relação ao número de sócios falecidos votantes e novos sócios. Aqui não é Venezuela.
Galera no dia que esse presidente venceu a eleição, tive a sensação que tive no dia do rebaixamento! E a certeza que voltamos ao menos 10 anos no tempo com essa gestão. Infelizmente algum sopro de profissionalismo passa longe dele que em 25 é alguém que administra como nos anos 90. Pobre SANTOS e pobres de nós!
Eu sempre me pergunto se a Universidade Santa Cecília é administrada com tanto amadorismo. Eles contratariam um recém
-formado para dar aula na pós graduação?
“A soberba e o amadorismo vão destruir o Santos.”
Já destruiram…
O cara fala de planejamento na quarta feira ele empresta nosso bom goleiro , e, na quinta feira aparece com uma proposta de um clube pelo brazão, disse que a proposta não são os valores que ele pede no atleta, então veja , se fosse o valor que ele pede venderia? E quem iria jogar no nosso gol? Esse Teixeira não entende absolutamente nada de futebol, é cercado de puxa-sacos e sangue sugas do clube . Como dito ele tem a mentalidade da década de 90 , por isso não saímos deste marasmo infinito.
O Santos é DE Santos. PATÉTICO.
Sormani está certo. Fora Belmirolândia.