
Reunião do Conselho Deliberativo do Santos acontece nesta terça (Crédito: Divulgação)
O Conselho do Santos tem uma “reunião secreta” na noite desta terça-feira para discutir (sem votação) a adequação do Estatuto no capítulo sobre SAF. Como o DIÁRIO DO PEIXE antecipou, a XP terminou o processo de “valuation” do clube e dois grupos internacionais, um do Qatar e outro ligado ao iraniano Kia Joorabchian, já sinalizaram interesse em iniciar uma negociação para a aquisição da SAF.
Não tenho dúvidas de que o Santos será uma SAF em pouco tempo, mesmo com posições contrários de dirigentes e torcida organizada. O clube não vai ser competitivo (já não é) sem investimento. Sem títulos e com a dívida só aumentando, a transformação em SAF será uma medida de sobrevivência.
O primeiro ponto para a transformação é a transparência e o clube já peca nesse sentido pela forma como está lidando com o processo até agora, chegando a informar que não serão permitidos celulares na reunião desta terça. O Santos não pertence à família Teixeira e ao Conselho. O Santos não existe graças aos Miltons e Marcelos da vida. O Santos só existe pelo seu torcedor e ele precisa ser informado de forma clara a transparente sobre um processo tão importante como a mudança para uma SAF.
Mas o ponto mais importante nem é esse. É crucial saber com quem o clube vai negociar e quem será o comprador da SAF. De novo, como a decisão final caberá ao torcedor em uma assmbleia de sócios, clareza é fundamental.
No Brasil já vimos alguns modelos de SAF. O Bahia caminhou para o Multi-club ownership (MCO) com o grupo City. O risco desse modelo é virar uma espécie de filial, um clube voltado apenas para fornecer talento para a matriz (não me parece que seja o caso). Cruzeiro e Atlético-MG caminharam para quase um mecenato, vendidos para famílias ricas ligadas aos clubes. O Botafogo, com John Textor, talvez tenha misturado os dois modelos anteriores. O Vasco encontrou talvez o pior fundo de investimento do mercado. Fez água e sofre.
Muitos torcedores do Santos querem/aceitam/especulam uma espécie de mecenato com Neymar Pai, especialmente com o argumento de que é melhor o clube estar nas mãos dele do que família Teixeira. Outros querem o dinheiro árabe seja lá qual for o fundo de investimento.
Eu não gosto de nenhuma dessas opções.
Se dependesse apenas da minha vontade, já disse algumas vezes, o Santos seria vendido ao Fenway Sports Group, que administra o Liverpool, o Red Sox, entre outros. Falo do FSG porque ele representa três pilares importantes para um comprador de um clube de futebol no Brasil: investidores são figuras conhecidas e com credibilidade, a origem do dinheiro é conhecida e legal e possuem expertise em esporte.
A minha vontade ou a vontade da família Teixeira, no entanto, não necessariamente é a vontade de toda a torcida do Santos. Por isso que a transparência no processo é importante para que o sócio possa votar na assembleia sabendo no que ele vai votar.
SAF é a saída,mas não adianta tirar o clube das mãos da família Teixeira e passar para o Kia… Tem que ser algo bem feito e não às pressas correndo o risco de enterrar o Santos aínda mais.
Saf é uma grande loteria, porque mesmo que o começo seja bom, vc perde o controle do time, nao sabe se em cinco anos, vendem para um mal gestor. Se SAF fosse a melhor opção, Flamengo já seria, e não é. A mesma coisa para o real madrid e Barcelona.
Olha o Málaga a desgraça que foi, Valencia então, desastre total com o dono na Indonésia faz anos.
Ser campeão a qualquer preço sai caro.
Estamos em momento crucial, preocupa e muito.
The article effectively highlights the urgent need for transparency and clear communication regarding the Santos SAF transformation, emphasizing the importance of informed decision-making by the fans.SunPerp Dex