Lisca chegou ao Santos recentemente (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Contratado pelo Santos no dia 22 de julho, o técnico Lisca rasgou elogios para três técnicos que tiveram um passado recente marcante no time da Vila Belmiro – para o bem ou para o mal.

Em participação no podcast “Hoje Sim”, apresentado pelo narrador Cleber Machado, o treinador do Peixe revelou que se inspira no técnico Jorge Sampaoli, atualmente sem clube, e em Fenando Diniz, que está vivendo grande fase como treinador do Fluminense.

“O Abel para mim é referência. O Cuca é gestor um fenomenal. Mas de todos, de conteúdo, quem eu procuro seguir é o Sampaoli. Eu já joguei algumas vezes contra ele, estudei a maneira como joga, jogo de posição. Para mim, ele tira o máximo do atleta, variação. Ele tem um padrão, mas diversas maneiras táticas de jogar. Isso chamou muito a atenção”, disse Lisca.

Os elogios para Fernando Diniz, que deixou o Santos recentemente, também foram muitos.

“O que eu mais gosto de ver nos times do Fernando é o prazer que um tem em dar a bola para o outro. O futebol é associativo, mas no Brasil você fazer os caras abrirem mão do eu pelo nós não é fácil. O Fernando convence fácil. O jogo associativo de combinação curta, paralela cheia como ele fala, que é trazer o time inteiro para o lado e construir por meio de blocos, é diferente. Ele vê o jogo por fases. Adoro isso”, completa o treinador.

Em relação aos treinadores da nova geração do futebol brasileiro, Lisca apontou Rogério Ceni, do São Paulo, Alex (ex-técnico de base também do Tricolor Paulista) e Roger Machado, que comanda o time do Grêmio.

“Eu gosto muito do Rogério Ceni, acho um vencedor. Um cara que foi se informar, estudar. Trouxe o Charles (Hembert, auxiliar de Rogério), dois auxiliares da Europa. Tem outro que é meu amigo pessoal, que está se preparando muito que é o Alex. O Roger Machado também. São técnicos que foram estudar a teoria, a história do jogo”, aponta Lisca.

Gaúcho, Lisca tem 50 anos e começou sua carreira na base do Internacional. Após isso, passou por Ceará, Paraná, Criciúma, Internacional (profissional) e América, quando levou o time Mineiro para às semifinais da Copa do Brasil e ajudou no acesso à Série A para 2021.

Os dois últimos trabalhos foram curtos: ele chegou no final de junho ao Sport e participou de apenas quatro jogos: uma vitória e três empates, balançando as redes duas vezes e não sofrendo gols. Antes, porém, foi técnico do Vasco na Série B do ano passado. Ele deixou a equipe com 12 partidas, quatro vitórias, um empate e sete derrotas.