O drama do Coronavírus segue presente no elenco santista. Na noite desta quinta-feira, o clube confirmou mais dois casos: o zagueiro Luan Peres é um dos que testaram positivo, assim como um membro da comissão técnica, que não teve o nome revelado. Os dois cumprirão os dez dias de isolamento.
Com o diagnóstico positivo, Luan Peres vira problema para o Santos durante três partidas. Athletico Paranaense e Sport, pelo Campeonato Brasileiro, além do primeiro jogo das oitavas de final da Copa Libertadores da América, que será na próxima terça-feira contra a LDU.
A notícia ruim sobre Luan Peres veio no mesmo dia em que os três primeiros jogadores que foram afastados por Covid retornaram as atividades. Lucas Veríssimo, Madson e João Paulo voltaram a trabalhar com o restante do elenco. Eles cumpriram os 10 dias de isolamento exigidos pelo protocolo da CBF, realizaram exames cardiológicos e foram liberados.
Os demais afastados (Alex Nascimento, Diego Pituca, Jobson, Alison, Jean Mota e Sandry) devem passar pelos mesmos testes nesta sexta-feira, podendo ser liberados para o jogo contra o Athletico e a decisão da Libertadores.
Pelas imagens da Santos TV é possível ver que o clube não segue as orientações recomendaras pelas autoridades sanitárias, mesmo com vários casos de contaminação. As pessoas utilizam a máscara de forma incorreta, no queixo, com nariz e boca descobertos, fazem cumprimentos apertando as mãos, se abraçam. Dizem que as academias são os ambientes mais propícios para propagação do vírus, por causa da pratica de atividade física em ambiente fechado. Nos vídeos é possível ver os jogadores fazendo aquecimento em ambiente fechado, de espaço reduzido. Além disso, tem aquelas rodinhas, antes e pôs jogo, de resenha motivacional, na qual um ou mais loucos ficam berrando na cara dos outros, todos sem máscara. Será que essa rodinha motivacional realmente ajuda em alguma coisa? O Rei Pelé, segundo dizem, em jogos decisivos, entrava assobiando no vestiário, ia para um canto isolado, colocava uma toalha cobrindo a cabeça e ficava concentrado, focado. A sorte desse pessoal e que o vírus só é letal para os velhinhos, para a rapaziada e gripezinha de uma semana, se tanto.. Enfim, não existe protocolo ou se tem, é só para fazer de conta. Mudando de assunto, chamou a atenção o fato de a arbitragem do jogo contra o Inter ter flagrado sete pessoas que estavam de boa em um camarote, três delas com credenciais do Santos FC (o que faz suspeitar que as outra quatro eram “convidadas” que não poderiam adentrar o estádio). Uma das pessoas com credencial tem sobrenome Ximenes (seria por acaso parente do diretor de esportes do Santos FC, recem trazido pelo Rolo?). A diretoria afirmou que a Vila também serve como prédio administrativo, por isso funcionários estariam por ali e estariam apenas de passagem, dando uma olhada (trabalhando sábado à tarde? E os outros quatro indivíduos estavam fazendo o que? Quem franqueou a entrada de pessoas estranhas as instalações da Vila? Qualquer funcionário pode adentrar as instalações, mesmo fora de expediente? Esses funcionários foram advertidos/punidos por atarem onde não deveriam? O incidente que consta na simula do jogo vai ser objeto de algum procedimento interno para evitar a recorrência ou essas pessoas simplesmente estavam autorizadas a assistir o jogo “na faixa”, bem acomodadas em um camarote? O Santos FC é uma bagunça…