Nesta terça-feira, o Santos enfrenta a LDU, em Quito, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores da América. Contudo, o Peixe só venceu o adversário na altitude de Quito com o Rei Pelé, em 1962.
Ao todo foram nove confrontos, quatro vitórias santistas, um empate e quatro triunfos equatorianos. Os dados são do Acervo Histórico do Santos FC.
Apesar do equilíbrio nos números do duelo, o retrospecto do Alvinegro no Equador não é bom. Foram cinco jogos com três derrotas, um empate e a única vitória ainda na era Pelé. O Santos venceu a LDU por 6 a 3, com gols de Pepe (3) e Pelé (3). A vitória santista no amistoso marcou o primeiro confronto entre as equipes e no mesmo ano o Peixe se consagraria campeão da Copa Libertadores pela primeira vez.
Sob o comando de Lula, o time composto por Laércio (Gylmar); Olavo e Décio Brito; Lima, Calvet (Getúlio) e Zito; Dorval, Tite (Mengálvio), Pagão (Coutinho), Pelé e Pepe foi o único a vencer a adversário equatoriano na casa deles. O Peixe não conseguiu quebrar esse tabu nem mesmo em 2004 com Robinho e os Meninos da Vila.
Portanto, agora em 2020 também com o elenco recheado com as “pratas da casa” tem a missão de conseguir essa façanha sobre a LDU. A maior arma da equipe equatoriana é a altitude, porém a decisão será na Vila Belmiro com maior tranquilidade para os santistas.
No Alçapão foram quatro jogos, três vitórias e apenas uma derrota. Em 2004 o Santos venceu a LDU no Templo Sagrado por 2 a 0 no jogo de volta, também, pelas oitavas de final da Libertadores. Com o placar agregado, a decisão foi para os pênaltis e o Peixe conseguiu avançar para as quartas da competição.
Jogos entre Santos e LDU em Quito
14/01/1962 – Santos 6 x 3 LDU – Quito – Amistoso
05/08/1998 – Santos 2 x 2 LDU – Quito – Copa Conmebol
05/05/2004 – Santos 2 x 4 LDU – Quito – Taça Libertadores
03/11/2004 – Santos 2 x 3 LDU – Quito – Equador – Sul-Americana
17/03/2005 – Santos 1 x 2 LDU – Quito – Taça Libertadores
Jogo difícil, principalmente se considerarmos que o atual elenco pipoca em jogos de mata-mata. Esse grupo parece que não tem equilíbrio emocional para jogos decisivos. Mesmo se der a sorte de marcar um gol, corre o risco de levar uma virada porque não suporta pressão do adversário. Qualquer bola alçada na área e verdadeiro perigo de gol. O goleiro não sai, os zagueiros se encolhem. O Cuca deve colocar o time todo atrás, apostando numa bola para o contra ataque do Marinho, mas pelo que tem sido visto, qualquer adversário que mostre força física ganha as divididas.. Junte-se a isso o problema da altitude e o resultado vai ser um jogo de sofrencia, porque o time não tem resiliência. É só apertar que ele entrega a rapadura. O Para, o Jobson e o Felipe Jonatan não conseguem correr na altitude de Santos-SP, a 9 m de altitude, de modo que ninguém pode apostar que esses três vão conseguir correr nos 3.000 mude Quito, com ar rarefeito. O Jobson e substituição certa.