Neymar, Léo e Edu Dracena, líderes do time Campeã da Recopa (Crédito: Ricardo Saibun/ Divulgação Santos FC)

Há exatos dez anos, o Santos conquistava o título da Recopa Sul-Americana. Essa foi a última conquista internacional da história recente do clube. No ano do centenário, o Peixe venceu a Universidad de Chile por 2 a 0 no Pacaembu. Com o placar agregado, o time do ex-lateral Léo saiu campeão.

Camisa 3 e um dos jogadores maios vitoriosos da história do Santos, Léo foi titular no duelo. E foi em seus pés que nasceu o primeiro gol: ele interceptou um lançamento no campo defensivo, aplicou uma caneta no adversário e lançou Felipe Anderson na ponta esquerda, que após colocar na frente, achou Neymar na entrada da área, o Menino da Vila tabelou com André e colocou no cantinho direito do goleiro Johny Herrera.

Em contato ao DIÁRIO DO PEIXE, o ex-jogador relembrou a conquista e guarda com carinho o título conquistado. Na segunda etapa, o zagueiro Bruno Rodrigo marcou o segundo gol santista e fechou a festa dos torcedores no Pacaembu.

“A Recopa foi um título muito importante e histórico, porque foi a última conquista internacional do Santos e marcou um desfecho daquele período mágico do clube, iniciado em 2010. É uma das taças que levantei com a camisa alvinegra que tenho mais carinho”, disse Léo.

A famosa “La U” era comandada por Jorge Sampaoli, que futuramente treinaria o Santos. Na primeira partida, o Estádio Nacional recebeu cerca de 45 mil pessoas, e acabou em 0 a 0. Léo revelou a preparação organizada pelo técnico Muricy Ramalho antes do confronto.

“O Sampaoli já tinha um alto prestígio internacional. Por isso, fizemos uma preparação especial para os dois confrontos com a Universidad. Estudamos vídeos de jogos deles e ensaiamos a maneira da equipe jogar nos treinos. Fizemos dois grandes jogos, principalmente no Pacaembu, e merecemos conquistar o título”, completou o eterno lateral.

O Santos foi a campo no jogo da volta com: Rafael, Bruno Peres (Éwerton Páscoa), Bruno Rodrigo, Durval e Léo; (Gérson Magrão), Adriano, Arouca e Felipe Anderson; Patito Rodríguez (Miralles), Neymar e André.