Santos segue sem patrocinador máster para o San-São (Foto: Divulgação / Santos FC)

Por Lucas Barros e Laura Marcello

O Santos ainda não definiu seu novo patrocinador máster e trabalha para tentar melhorar a proposta da Betano, atual favorita a estampar sua logo na camisa do clube. A empresa de apostas ofereceu R$ 40 milhões por temporada, valor que é considerado abaixo das expectativas da diretoria, principalmente após negociações anteriores que envolviam cifras maiores.

Nos últimos dias, o Peixe promoveu uma espécie de “leilão” entre empresas interessadas. A primeira movimentação foi com a Blaze, antiga patrocinadora, que propôs renovação. No entanto, os valores oferecidos foram considerados baixos. A Blaze pagava R$ 22,5 milhões por ano, totalizando R$ 55 milhões nos dois anos em que esteve na camisa. O contrato se encerrou no aniversário do clube, no último dia 14 de abril.

Na sequência, a Viva Sorte surgiu como opção com uma proposta de R$ 65 milhões por ano, podendo chegar a R$ 90 milhões com gatilhos. O Santos chegou a dar “sim” à oferta, mas decidiu escutar uma proposta da Novibet, que ofereceu um acordo ainda mais atrativo: R$ 70 milhões fixos, com bônus atrelados a metas e à permanência de Neymar no elenco.

A negociação com a Novibet estava avançada e seria utilizada também para compor parte do salário do camisa 10. Entretanto, antes da assinatura do contrato, a informação vazou para a imprensa, o que desagradou os representantes da empresa, que optaram por se retirar da negociação. O clube tentou retomar as conversas com a Viva Sorte, mas a empresa já havia desistido do negócio.

Com isso, a Betano se tornou a única opção concreta na mesa. Apesar de oferecer menos que as concorrentes, a empresa negocia com o Santos e há conversas para incluir cláusulas que aumentem o valor, principalmente em caso de permanência ou renovação de Neymar. A diretoria tenta usar esse fator como trunfo para elevar os ganhos do novo contrato.

Enquanto as tratativas continuam, o Santos segue com a camisa sem patrocínio máster. A expectativa interna é de que um acordo seja fechado nas próximas semanas. O clube entende que a escolha precisa ser estratégica, visando não só o aporte financeiro imediato, mas também a valorização da marca no médio e longo prazo.