
Rapidamente adaptado ao Brasil, Derlis González já caiu nas graças da torcida (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
O paraguaio Derlis González já está tão adaptado fora de campo quanto aparenta dentro dos gramados. Morando em Santos há três meses, o jogador se surpreendeu de forma positiva com a cidade, o carinho dos torcedores e o clima quente, muito bem-vindo para quem atuava no frio da Ucrânia, pelo Dínamo de Kiev.
O atacante consegue encontrar a maioria das coisas naturais de seu país no Brasil, com exceção de uma: a erva de tereré, bebida semelhante ao chimarrão tradicional no Sul do país, mas que é bebida gelada ao invés de quente. Isso ele traz do Paraguai para Santos.
Confira a entrevista exclusiva concedida pelo jogador ao Diário do Peixe abaixo:
Diário do Peixe: Como está a adaptação ao Brasil, já dá pra dizer que está adaptado?
Derlis González: Sim, é totalmente diferente do que era na Ucrânia. Desde que cheguei me senti muito bem, muito confortável e isso se reflete dentro do campo.
Diário: O país e a cidade de Santos te surpreenderam?
Derlis: Sim. É totalmente diferente de São Paulo, que é muito grande. Aqui é menor, tudo mais perto. Desde que cheguei as pessoas me receberam muito bem e estou muito feliz por isso. Minha família está gostando, as crianças vão ao colégio que é bem próximo ao apartamento. Isso ajuda na adaptação.
Diário: Já é reconhecido nas ruas?
Derlis: Algumas pessoas sim, mas é como na Ucrânia, apesar das pessoas reconhecerem não pedem tanta foto. Os torcedores são tranquilos, não vem enlouquecidos pedir fotos. Alguns pedem e outros apenas reconhecem.
Diário: O que não pode faltar do Paraguai?
Derlis: Aqui tem tudo que tem no Paraguai, mas sempre trago de lá a erva de Tereré, pois aqui não conseguimos. A erva do chimarrão é diferente. Aqui Tereré é melhor porque é muito quente e o Tereré é gelado.
Diário: O clima da Ucrânia é muito diferente do Brasil. Foi fácil se adaptar a isso?
Derlis: Foi fácil. Na Ucrânia faz muito frio e nessa época o campeonato sempre para por conta de ter muita neve. Aqui é um ano seguido. É diferente o futebol, aqui tem mais qualidade. Lá precisávamos classificar para a Liga dos Campões ou Liga Europa para ter um nível de qualidade maior.
Diário: A gente acompanha você brincando com todo mundo pelo Instagram, sempre fez essas brincadeiras?
Derlis: Sou uma pessoa muito feliz, muito piadista até na seleção. Por mais que possam interpretar de maneira errada, eu gosto de brincar com o Carlos, Bryan, Copete… A gente se entende e isso é bom para o grupo.
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