
Felipe Fernandes Lima foi o árbitro do jogo entre Santos e Sport (Crédito: Raul Baretta/SantosFC)
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou na manhã deste sábado o áudio do VAR no pênalti desmarcado para o Santos na partida desta sedxta, na Vila Belmiro, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No lance, Barreal é derrubado dentro da área, o árbitro Felipe Fernandes Lima marca a falta, mas é chamado pelo VAR, Bráulio da Silva Machado para analisar uma possível interferência de Zé Rafael no defensor do Sport.
“Imprudente. Vou checar só se é dentro ou fora”, diz o árbitro, na hora da marcação do pênalti,
Na sala do VAR, a equipe analisa a disputa e conclui que a falta existiu.
“Esse é o ponto de contato, um calço imprudente dentro da área. Vamos checar só a OPP”, diz Bráulio da Silva Machado.
“Felipe, Bráulio falando. Pênalti confirmado, calço imprudente dentro da área. Só vamos limpar a OPP”, informa o VAR.
Na sequência, a discussão na sala do VAR é sobre a interferência de Zé Rafael na jogada.
“A posição é clara. A gente precisa entender a interferência, se ele disputa a bola com o defensor ali. Felipe, eu vou recomendar uma revisão para que você analise uma possível interferência na origem da jogada por impedimento”, diz Bráulio.
O árbitro, então, se dirige para a cabine do VAR e conversa com Zé Ivaldo no caminho.
“Avisa o Neymar que eu vou checar um possível impedimento”, diz Felipe Lima.
No caminho até a cabine do VAR, o árbitro para em frente ao banco do Santos para informar ao técnico Juan Pablo Vojvoda que vai analisar um possível impedimento. Nesse momento, ele é confrontado pelo volante João Schmidt.
“Você já não deu um pênalti…”, diz o santista.
“Calma, não fala isso não…”, rebate o árbitro.
Ao chegar a cabine, o VAR explica a jogada.
“Vou te mostrar a posição do atleta, do atacante em posição de impedimento e depois tem a disputa que chega a ter um contato no defensor. Precisa analisar se tem impacto ou não”, diz Bráulio.
“Ele toca no jogador?”, pergunta o árbitro.
“Isso, existe um contato no defensor”, responder o VAR.
“Então, interverência por tocar no adversário”, conclui Felipe Lima.
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