Jobson ganhou a camisa 8 do Santos nesta temporada (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O primeiro gol de Jobson com a camisa do Santos mostrou que o volante pode ter um papel mais ofensivo no esquema tático do técnico Jesualdo Ferreira. Elemento surpresa no ataque no momento em que o Peixe buscava o gol de empate diante do Defensa y Justicia, o atleta surgiu dentro da área como um atacante e conseguiu balançar as redes.

Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO, Jobson revelou que pode atuar tanto na saída de bola, quanto na armação de jogadas ofensivas. Essas características dão uma amplitude maior à área de atuação do jogador, que pode disputar posição com todos os meias do Peixe.

“Eu sou meio campista. Posso tanto fazer a saída de bola, como jogar um pouco mais avançado, fazendo a ligação com o ataque. Alguns treinadores viram esse potencial em mim e enxergavam que eu poderia criar as jogadas desde lá de trás, com esse ponto positivo de chegar à frente. Ontem fui muito feliz e espero poder crescer e ajudar a equipe e o Santos ainda mais”, disse.

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Além disso, Jobson ainda foi nostálgico ao falar de seu primeiro gol e relembrou o início de sua trajetória no futebol. Quando era criança, o volante foi aluno de uma escolinha Meninos da Vila, e sempre torceu para o Santos.

“É uma felicidade imensa, poder começar numa escolinha, uma franquia Meninos da Vila, em Itapecerica da Serra. Eu brincava na escolinha com os números e os nomes dos jogadores de quando eu era criança, e hoje poder está jogando e vestindo a camisa do Santos é inexplicável. Sou um torcedor dentro de campo”, celebrou.

Jobson chegou ao Santos em abril do ano passado. Na época, o clube desembolsou cerca de R$ 4 milhões, de forma parcelada, por 70% dos direitos econômicos do atleta.