
O Capitão Alison (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Os bastidores da vitória do Santos contra o São Bento, no qual livrou o clube de um inédito rebaixamento, teve participação incisiva do capitão Alison, que não pode jogar por lesão. Em todo momento o jogador lembrou a importância da vitória para defender não só o clube, como também o nome de cada jogador.
“É jogo para ter 100% de atenção, zero erro, lembra o que estamos defendendo. Estamos defendendo nosso nome, nossa carreira, nossa honra, todo dia vamos para o clube porque defendemos a história dele e hoje estamos defendendo a história desse clube. Hoje é um dia muito importante para nós, muito importante. Esse é o clube deu oportunidade para gente, é o clube que acreditou na gente, e temos que defender esse clube, defender nossa honra, carreira e nome. O nosso está em nossas mãos, e não podemos deixar passar porque queremos mais que os caras, muito mais que eles. Quando estiver difícil, não para de correr, ajuda o cara que está do seu lado, não para de correr. Menos que 100% não dá, não aceitamos. É nossa vida que está em jogo, o nosso nome”, disse o volante Alison.
“É uma oportunidade para calar a boca de muita gente. Todo problema que colocam aqui é a gente que resolve. Nós resolvemos dentro do campo e hoje não é diferente, hoje vamos resolver. Vocês que vão manter o nome e a história do clube. Nosso nome vai estar aqui de forma positiva”, completou.
O lateral-direito e capitão do time na partida, Pará, puxou as palavras de encerramento após o jogo e lembrou que em casa, o Santos precisa jogar em cima de qualquer time:
“Esse clube tem 109 anos e nunca passou por essa situação de dificuldade de cair para segunda divisão do Campeonato Paulista, isso é inadmissível pelo tamanho do clube. Jogamos nesse clube e defendemos esse manto sagrado com unhas e dentes. Fizemos nada mais que o certo que é honrar essa camiseta com adversário que for. Hoje não foi diferente. Essa campanha não foi o que queríamos, mas importante é que voltamos a jogar com confiança e descansar que terça tem outra batalha”, finalizou.
Alisson… Pô velho… Valeu … Foda cara
Na verdade, falta liderança.
O Para e o Alisson podem até fazer essas preleções motivacionais, mas, dentro de campo, não conseguem passar tranquilidade para os mais jovens. Quando o jogo fica difícil, todos os tais “líderes” do elenco batem cabeça. Ficam abalados emocionalmente e não conseguem reencontrar o equilíbrio. Fazem faltas atabalhoadas, não acertam um passe.
Falar em calar a boca de muita gente num jogo em que o time estava correndo o risco de vexame histórico na pior campanha na história do clube?
O “zero erro” deveria ser o objetivo em todos os jogos (o Para deveria saber disso)
Não é craque, muito longe disso até e principalmente. Mas não se esconde nunca. Merece o respeito dos santistas.