João Pedro marcou um dos gols do Chelsea na final do Mundial de Clubes da FIFA (Foto: Divulgação / Chelsea)

João Pedro brilhou na final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa neste domingo (13), marcando na vitória do Chelsea por 3 a 0 sobre o Paris Saint-Germain, no MetLife Stadium, em Nova Jersey, e garantindo o título do primeiro Super Mundial para o clube inglês. Embora tenha sido revelado nas categorias de base do Fluminense, o atacante de 22 anos tem uma história pouco lembrada com o Santos, que marcou seus primeiros passos no futebol.

Natural de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, João Pedro começou no esporte muito cedo, aos cinco anos, na escolinha do Botafogo-SP, sob os cuidados do técnico Alexandre Ferreira. Filho do ex-volante Chicão, que foi vice-campeão paulista pelo mesmo clube em 2001, João sempre conviveu com o ambiente esportivo e demonstrou desde pequeno facilidade com a bola nos pés.

Durante sua infância, o atacante passou por diversas franquias da escolinha do Santos na cidade natal. Ainda criança, teve contato direto com a metodologia do clube da Vila Belmiro e sonhava seguir os passos de tantos ídolos que vestiram a camisa alvinegra. No entanto, a permanência na base do Botafogo-SP não aconteceu, e também não foi aprovado em avaliações realizadas no Santos, o que frustrou o garoto naquele momento.

João Pedro, campeão do mundo pelo Chelsea, tem raízes no futebol do Santos (Foto: Divulgação)

A virada começou em 2012, quando foi descoberto durante um torneio disputado em Val Paraíso (SP). Luiz Felipe, que à época era auxiliar técnico do sub-11 do Fluminense, viu potencial no garoto e recomendou sua ida para o Rio de Janeiro. João Pedro passou nos testes e foi integrado à base tricolor, onde se consolidou como uma das maiores promessas da geração.

Neste Mundial, João Pedro assumiu papel importante no elenco do Chelsea na segunda fase do torneio – ele ainda não estava presente na fase de grupos, pois estava de férias após temporada no Brighton, também da Inglaterra. Autor de dois gols na semifinal contra o Fluminense, seu ex-clube, foi decisivo também na grande final diante do PSG, marcando um dos gols do título. A conquista coroa a trajetória de um jogador que superou dificuldades, carregando no currículo passagens por escolas de futebol santistas antes de alcançar o topo do futebol mundial.