Deivid é um dos grandes nome da base do Santos (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

Por Laura Marcello e Guilherme Lesnok*

O atacante Deivid será preservado pelo Santos na estreia do Campeonato Brasileiro Sub-20 contra o São Paulo na segunda-feira (06), às 16h30min, na Vila Belmiro. A partida terá transmissão no SporTV e no DIÁRIO DO PEIXE (sem imagens), com narração de Caio Ruscillo e comentários de Laura Marcello.

Recuperado de edema muscular, o Departamento Médico do clube quer poupar o atleta. O centroavante sofreu com a lesão na parte posterior da coxa esquerda durante a disputa da Copa São Paulo e participou de apenas 4 jogos marcando 3 gols. Ele é um dos grandes nomes das categorias de base do Santos.

Aos 17 anos, o jogador apareceu na lista de jogadores mais talentosos da geração 2005 pelo site inglês The Guardian. Dentro do clube ele ganhou a confiança de um importante aliado: o técnico Odair Hellmann.

O treinador santista sabe que dificilmente terá o melhor do atleta agora e tenta evitar queimar etapas como aconteceu na história recente do Santos. No dia a dia, Hellmann conversa e da orientações ao jogador. Internamente, o clube vê Ângelo e Marcos Leonardo como exemplos de etapas que foram puladas pela necessidade do momento.

Deivid faz parte de uma geração em que o clube vê um potencial grande para o futuro. No momento, acumulam convocações para Seleção Brasileira, como são os casos dos laterais Souza e João Pedro Chermont, além do atacante Rodrigo Cezar. O garoto tem contrato com multa rescisória na casa dos R$ 100 milhões. Em 2022, foi um dos artilheiros do clube com 36 gols marcados em 47 jogos.

“Ano passado (2021) eu já vinha fazendo alguns jogos, assinei o primeiro contrato. Subi para o Sub-20, só que eu não aguentava jogar ainda. Tudo tem seu tempo e na hora, o corpo não aguentava, sentia dor e desci de novo para o Sub-17. Continuei no final do ano e fiz alguns gols. Esse ano (2022) foi diferente, comecei bem o Paulista no Sub-17 e o Sub-20 me chamou de novo. Fui para lá e fiz gols de novo, já estava bem mais adaptado, conhecia os moleques. Quando subi não senti tanto quanto eu tinha subido antes, quando cheguei lá estava bem mais adaptado. Consegui jogar, segurar na força, no ritmo. Quando subi na primeira vez o ritmo era diferente do Sub-17 e esse ano ficou bem mais fácil para jogar. Fiz gols e foi um ano muito feliz para mim”, disse Deivid, em entrevista ao DIÁRIO DO PEIXE em dezembro de 2022.

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