Rueda comentou sobre a Libra(Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O presidente Andres Rueda, do Santos, comentou na Brasil Futebol Expo sobre o andamento da Liga do Futebol Brasileiro (Libra). Junto com Julio Casares, do São Paulo, Thiago Scuro, presidente do Red Bull Bragantino, e Andres Sanches, ex-mandatário do Corinthians, ele opinou sobre a criação.

Segundo o cartola do Peixe, o grande objetivo para criação é evitar que, como em outros Campeonatos no mundo, dois ou três clubes lutem todo ano pelo título. Ele ainda afirmou que os clubes conversas para “repartir” o bolo e, enfim, ter uma quebra de cultura.

“Esse o princípio. Ter competições disputadas para evitar o que acontece na Espanha, três times com chances e os outros não. No Brasil, alguém precisa ceder, você não consegue dividir o bolo. O que é bom nessas conversas é que os times estão dispostos a fazer isso, inclusive aqueles com uma fatia maior. É sentar na mesa. Tem interesses, vaidade, é difícil. É uma quebra de cultura”, disse Rueda.

Atualmente, a Libra é formada pelos seguintes clubes: Botafogo, Flamengo, Vasco, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Red Bull Bragantino, Guarani, Ponte Preta, Novorizontino e Ituano, além do Grêmio, que aparece como convidado.

“Mas as coisas estão andando bem, diferente do que estão noticiando. Nas últimas semanas, estão conversando para chegar num consenso e colocar o projeto em pé. O que atrai, além dos times competitivos, é a possibilidade de receitas. Não dá para negar que alguns clubes não estão preocupados. Tem tudo nesse sentido. Estou muito otimista. Agora, de novo, qual a grande mudança: profissionalização de coisas que os clubes não conseguiram fazer”, completa o cartola.

Por outro lado, a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF), aparece com outros clubes: América-MG, Atlético-MG. Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Côrrea, Sport, Tombense e Vila Nova.

O objetivo da LFF é que as cotas sejam divididas em 45% de forma igualitária, 30% sobre performance e 25% por apelo comercial. A Libra gostaria de dividir receitas da seguinte forma: 40-30-30 (40% de rateio igualitário, 30% por performance e 30% por audiência engajamento)