Santos se torna o clube do G-12 com mais trocas de técnico na década após demissão de Caixinha

Pedro Caixinha foi demitido após quatro meses no comando da equipe (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

Com a saída de Pedro Caixinha nesta segunda-feira, o Santos chegou à marca de 12 mudanças de treinador desde 2021. O número coloca o clube como o que mais trocou de comando técnico entre os integrantes do G-12 na atual década.

Até então empatado com o Vasco da Gama, o Santos se isolou na liderança do ranking. O time cruz-maltino aparece com 11 trocas, seguido por Cruzeiro (10), Corinthians (8), Atlético-MG, Botafogo, Flamengo e Internacional (todos com 7), Fluminense e Grêmio (6) e São Paulo (5). O Palmeiras é o único que não realizou trocas, mantendo Abel Ferreira desde 2020.

A sequência de técnicos no Santos nos últimos anos começou com Cuca, que esteve no cargo entre 2020 e 2021, acumulando 50 jogos, 20 vitórias, 16 empates e 14 derrotas (aproveitamento de 51%). Em seguida, Ariel Holan comandou a equipe em 12 partidas no início de 2021, com aproveitamento de 42%.

Ainda em 2021, Fernando Diniz assumiu e registrou 11 vitórias, 8 empates e 12 derrotas em 31 jogos. Fábio Carille teve sua primeira passagem entre 2021 e 2022, com aproveitamento de 46% em 27 jogos. No ano seguinte, Fabián Bustos e Lisca também passaram pelo cargo.

Em 2023, Odair Hellmann, Paulo Turra, Diego Aguirre e Marcelo Fernandes dirigiram o time em diferentes momentos. Marcelo foi o que mais ficou, com 45 jogos e aproveitamento de 51,8%. Já Aguirre teve a menor taxa de aproveitamento, com apenas 20% em 5 jogos.

Em 2024, Carille retornou e teve a maior sequência entre os treinadores do período, com 53 partidas e 62,8% de aproveitamento. A passagem de Pedro Caixinha, que comandou a equipe em 18 jogos neste início de 2025, terminou com 7 vitórias, 4 empates e 7 derrotas.

Confira os números dos técnicos do Santos neste período:

Cuca (2020/2021)
50 jogos, 20 vitórias, 16 empates e 14 derrotas. Aproveitamento: 51%.

Ariel Holan (2021)
12 jogos, 4 vitórias, 3 empates e 5 derrotas. Aproveitamento: 42%.

Fernando Diniz (2021)
31 jogos, 11 vitórias, 8 empates e 12 derrotas. Aproveitamento: 44%.

Fábio Carille (2021/2022)
27 jogos, 9 vitórias, 10 empates e 8 derrotas. Aproveitamento: 46%.

Fabián Bustos (2022)
30 jogos, 9 vitórias, 13 empates e 8 derrotas. Aproveitamento: 44%.

Lisca (2022)
8 jogos, 2 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. Aproveitamento: 38%.

Odair Hellmann (2023)
34 jogos, 11 vitórias, 12 empates e 11 derrotas. Aproveitamento: 44%.

Paulo Turra (2023)
7 jogos, 1 vitórias, 3 empates e 3 derrotas. Aproveitamento: 28%.

Diego Aguirre (2023)
5 jogos, 1 vitórias, 4 derrotas. Aproveitamento: 20%.

Marcelo Fernandes (2023)
45 jogos, 20 vitórias, 10 empates, 15 derrotas. Aproveitamento: 51,8%

Carille (2024)
53 jogos, 30 vitórias, 10 empates, 13 derrotas. Aproveitamento: 62,8%

Pedro Caixinha (2025)
18 jogos, 7 vitórias, 4 empates e 7 derrotas. Aproveitamento: 46%