Luisão foi relacionado a última vez contra o Fluminense (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

Luisão vive um momento de pouca visibilidade no Santos. O zagueiro de 22 anos não é relacionado há oito partidas consecutivas por decisão técnica de Juan Pablo Vojvoda e, se a situação se mantiver contra o Fortaleza, no sábado, chegará a dois meses sem sequer ir para o banco de reservas.

Contratado no início de 2025 por cerca de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 10 milhões), após boa temporada pelo Novorizontino, Luisão era visto internamente como uma peça para o futuro e possível sucessor de Jair, negociado com o Botafogo no começo do ano. A expectativa era de que ele ganharia espaço com o tempo e se firmaria como opção regular do elenco.

No entanto, após uma presença na lista de relacionados na estreia de Vojvoda, em 31 de agosto, no empate com o Fluminense na Vila Belmiro, o defensor não voltou a aparecer em jogos. A partir dali, ele perdeu terreno com a chegada de reforços e o redesenho do sistema defensivo.

Com as contratações de Adonis Frías e Alexis Duarte, além da manutenção de Luan Peres como referência, Zé Ivaldo e João Basso, a disputa por vaga aumentou. Hoje, a preferência da comissão técnica é clara: Zé Ivaldo assumiu o papel de primeiro reserva do trio que reveza a titularidade, deixando Luisão atrás na hierarquia.

Antes desse período sem ser relacionado, Luisão chegou a ter uma sequência entre julho e agosto, ainda sob o comando de Cleber Xavier, quando foi utilizado nos jogos contra Cruzeiro, Vasco e Bahia. Após a derrota para o time baiano, no dia 24 de agosto, não atuou novamente.

Em 2025, o zagueiro soma apenas nove partidas pelo Santos, seis delas como titular. A avaliação interna não é negativa quanto ao potencial do atleta, mas a prioridade do momento é pela utilização de jogadores que, segundo Vojvoda, entregam maior segurança imediata, especialmente na reta final do Campeonato Brasileiro, onde o clube briga contra o rebaixamento.

Ainda não há indicação de empréstimo ou negociação para 2026. A tendência é de que a situação seja reavaliada ao final da temporada, quando o departamento de futebol analisará quais peças permanecem para o ano seguinte.