Alexandre Gallo foi apresentado pelo Santos nesta sexta (Crédito: Raul Baretta/SantosFC)

Alexandre Gallo foi apresentado como novo coordenador técnico do Santos em coletiva nesta sexta-feira (11). O profissional falou sobre o desafio de assumir o clube na reta final da temporada e revelou que estava quase acertado com uma equipe do Irã, mas veio ao Peixe pela gratidão e reforçou o orgulho de voltar à Baixada Santista.

“Fiquei muito grato e contente pelo convite. Voltar ao Santos é de extrema importância, fez parte da minha vida por 7 temporadas assim como atleta. Foi uma grande oportunidade. Estava quase acertado com um time do Irã, mas recebi um telefone e a sequência acabou não acontecendo. Nisso, pude pensar na possibilidade de voltar ao Santos. Sobre o momento, as grandes dificuldades são primas e irmãs da oportunidade. Por tudo que o Santos representa na minha vida e as portas que abriram para mim.

“Devo muito ao clube. Esses grandes desafios apetecem o profissional a ter condições de colocar tudo que eu sei em prática. Fiz gestão por 2 anos e meio na Seleção, no Atlético, fazendo cursos e palestras nos Estados Unidos. Essas 24 horas me trouxe tudo que eu poderia ajudar nesse momento, dar minha parcela de contribuição e entender que essa dificuldade e o foco é exclusivamente o campo. Liderar um momento desse, liderança e maior conforto possível para nossa comissão técnica.  Já conhecia e tenho informações do trabalho dele e são as melhores para esse momento”, completou.

Gallo voltou a ressaltar o peso da camisa do Alvinegro e convocou a torcida para estar na Vila Belmiro apoiando o momento. O coordenador falou muito em trabalho para tirar o Santos da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

“O Santos é uma camisa gigantesca e cansou de acontecer virada de chave. Já passei por isso aqui como atleta e treinador. Temos totais condições de sair dessa situação. Peço a quem ama o Santos, essa união tem que acontecer e não vou fazer nada sozinho. Tenho que estar cercado da imprensa, torcida e com casa cheia. A gente acredita nessa possibilidade de evolução e colocar o que a gente no dia a dia de confiança. Não saímos de momentos difíceis sem trabalho. Para chegar em um lugar que ainda não conseguimos temos que fazer algo que ainda não fizemos. Melhorar o dia a dia coletivo e individual. Futebol é recomeçar, hoje ser melhor que ontem e não podemos perder tempo. Me sinto muito honrado de estar aqui, voltar depois de 18 anos e cheguei aqui há 31 anos atrás. Fiquei honrado e nesse momento poder contribuir com o que os 41 anos de futebol me trouxeram até aqui”, concluiu.

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