Depois de um ano com Dorival Júnior, Levir Culpi e Elano, o Santos, finalmente, tem um técnico. Um técnico que vai errar e acertar, mas que ao menos tem uma ideia clara do momento do time e das possibilidades que se apresentam.
Depois de oito jogos, Jair Ventura já encontrou quase 80% do caminho. No gol nunca houve dúvida. Diante do São Paulo novamente Vanderlei mostrou o grande goleiro que é.
Na lateral direita, a lesão de Victor Ferraz abriu espaço para Daniel Guedes e o garoto soube aproveitar. Tomou conta do setor, deu assistências e facilitou até a decisão para a diretoria sobre uma possível negociação do antigo titular.
Na zaga, assim como em 2017, o Santos está muito bem servido. São ao menos quatro jogadores de ótimo nível: Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique, David Braz e Luiz Felipe. A entrada de Gustavo Henrique no clássico deu uma segurança ainda maior pelo alto e tranquilidade na saída de bola. Por diversas vezes, mesmo pressionado, o zagueiro conseguiu achar um bom passe para um companheiro iniciar a jogada do Peixe.
Na lateral esquerda, Jair Ventura deu chances a Romário, que não rendeu, e Caju, talvez ainda pior. Depois de improvisar Copete na função, o treinador escalou Jean Mota no clássico e o jogador teve ótimo desempenho. Tem tudo para se firmar na vaga.
Na proteção dos defensores, Alison parece evoluir a cada dia. Diante do São Paulo deu até uma arrancada parecida com a de um meia clássico.
Nessas seis posições a situação do Santos está muito bem encaminhada.
No ataque, Gabigol é o cara que faz a diferença. Jogou isolado no primeiro tempo, perdeu algumas bolas, mas na chance real que teve não desperdiçou. Três gols em três jogos.
Gol com mais uma assistência de Sasha, que chegou sob desconfiança e também garantiu uma vaga no time. O terceiro membro do ataque será Bruno Henrique quando ele estiver recuperado da lesão. Copete mais uma vez compensou a falta de um talento maior com muita aplicação tática no clássico. É um jogador útil. Rodrygo logo vai crescer e será sempre uma grande opção. Arthur Gomes oscilou um pouco depois de fazer bons jogos no início da competição, mas ainda pode ajudar.
São nove posições bem resolvidas.
Agora vamos discutir os 20% do time que Jair Ventura ainda precisa resolver.
Renato e Vecchio provocam discussões fervorosas entre os torcedores. Ambos têm milhares de críticos e de defensores. E o problema maior não é cada um deles individualmente. Está claro que a combinação não funciona. Nenhum deles é dinâmico, nenhum tem velocidade, não chutam de fora de área e muito menos penetram nela como elementos surpresas.
Enquanto o meia armador prometido pelo presidente José Carlos Peres não chega, o técnico Jair Ventura precisa encontrar uma combinação melhor para essas duas posições. Pode ser Renato com um jogador mais jovem como Vitor Bueno ou Diogo Vitor ou Vecchio com um Calabres, por exemplo.
Se acertar esses 20% até a fase final do Paulistão, o Santos tem condições de brigar pelo título.
Concordo plenamente com essa colocação vamos evoluir ainda mas agora é esperar que os torcedores de sofá passem a apoiar mais e criticar menos
Esse torcedor de sofá só vai aos estádios nos bons momentos, qdo o time começa a dar show, espetáculo.
Defendo a mesma tese, mas, precisamos contar com mais resultados positivos para não sermos atropelados pelo som ruidoso dos quartéis. Como o torcedor santistas gosta de se mostrar preocupado, sofrer por antecedência.
Esse silêncio sobre os treinos, faz parte da tática usada pelo Jair Ventura para trabalhar, porém, nos deixa no vácuo sobre os jogadores da base, nossa maior esperança para os momentos de crise.
Estudando o Botafogo é possível ter uma idéia de qdo o técnico irá lançar o Calabres em uma partida oficial?
Ontem, achei a entrada do Guilherme Nunes muito boa, embora com erros, mostrou bom emocional, firmeza.
Olha que coincidência! 366 minutos antes de você postar esse comentário, eu escrevi o seguinte num grupo de santistas:
[08:42, 19/2/2018]: Minha percepção é a de que JV já tem oito titulares definidos, com três vagas em aberto: os dois meias e um atacante de beirada. VL; DG, LV, DB e JM; MMA, xx e yy; zz, GB e BH.
[08:42, 19/2/2018] : Acho que DG ganhou a posição, mas VF não está fora da briga. DB, para contragosto de muitos, vai continuar como titular, pois apesar de titubeadas ocasionais, ele é nosso zagueiro com maior velocidade e melhor saída de bola.
[08:43, 19/2/2018]: Renato, Vecchio, LC, VB, GC e GN disputam as duas posições na meia, e ES, JC, AG e RG a de atacante de beirada.
[08:44, 19/2/2018]: Acho que JV já percebeu, ou já deveria ter percebido que Renato e Vecchio não dão (este último pode ser um bom reserva, entrando para segurar a bola no segundo tempo). Mas ainda não tem confiança nos nomes alternativos. Está segurando o VB. daí a insistência em achar um meia numa negociação com o Zeca.
[08:46, 19/2/2018]: Eu gosto do VB como meia direita, e acho que o LC pode ser uma surpresa positiva, jogando na verdadeira posição dele, meia esquerda, ajudando na marcação e no apoio ao ataque. Mas ambos são apenas apostas, pois ainda não convenceram. GC e GN são apenas opções, que podem ganahr espaço ao longo da temporada.
[08:48, 19/2/2018]: Na frente, só precisamos que uma das quatro opções engate. Ontem o JC foi muito bem. O ES é jogador raçudo e útil. Creio que AG e RG devem ser apenas opções, este último ganhando espaço ao longo da temporada.
[08:49, 19/2/2018]: Por fim, VF pode também disputar a posição de maia direita. Jogador de mobilidade, tem bom passe, sabe triangular, e ´pode ajudar bem na marcação e no apoio.
[08:51, 19/2/2018] : MMA absoluto como volante. MJ está descartado como meia, e pode disputar com o Yuri a posição de reserva imediato do MMA. GN também pode entrar nessa briga.