Ariel Holan e Andrés Rueda tem um grande desafio pela frente (Crédito: Divulgação/SantosFC)

A temporada 2021 começa de fato para o Santos nesta segunda-feira com a apresentação do técnico argentino Ariel Holan, contratado pela gestão de Andrés Rueda, que assumiu o clube em janeiro.

Presidente e técnico tem um grande desafio pela frente, cada um em sua respectiva área. O Santos precisa equacionar as suas dívidas fora de campo e voltar a ganhar títulos dentro dele (já são cinco anos sem conquistas, o maior período pós-2002).

A situação gera um grande debate entre os torcedores e, para muitos deles, o clube precisa fazer uma opção entre organizar a casa e ser competitivo.

Não precisa!

O Santos pode ter um administração melhor, ser mais responsável financeiramente, não fazer contratações milionárias (atualmente nem “pobretárias” pode fazer) e mesmo assim brigar pelos títulos em todas as competições que disputa. A Copa Libertadores provou isso. Não fosse o….deixa pra lá.

O próprio Santos já tinha provado isso com a política do bom e barato na década de 90. Campeão moral de 95, campeão do Rio-São Paulo e da Conmebol (que hoje seria a Copa Sul-Americana).

Aliás, as duas coisas são diretamente proporcionais. Quanto mais organizado e saudável financeiramente estiver fora de campo, mais competitivo o clube será dentro dele.

A bola não entra por acaso.

Eu quero o Santos com estrutura melhor, com as dívidas equalizadas, sustentável, mas quero o Santos campeão.

Não quero fazer uma campanha espetacular no Brasileiro, mas ficar atrás do Flamengo (2019). Não quero fazer uma campanha surpreendente na Copa Libertadores e perder a decisão para o Palmeiras (2021).

Torcedor não comemora balanço!

Tô cansado de ser vice.