
Neymar Jr voltou ao Santos no começo de 2025 (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)
Em 2011, o Santos Futebol Clube, liderado por um jovem e exuberante Neymar, voltou a vencer a Taça Libertadores da América após um jejum de 48 anos do título mais cobiçado do continente.
A campanha não apenas marcou o retorno do Peixe ao topo da Libertadores, como também catapultou Neymar ao estrelato global. Relembre a trajetória do craque na inesquecível campanha rumo ao troféu.
Os fatos do título: jogos, gols e bastidores
O feito de Neymar na Libertadores de 2011 está marcado na memória dos torcedores do Santos. Relembre algumas curiosidades da trajetória.
Rei da América e vice-artilheiro
Neymar marcou seis gols na Libertadores de 2011. Aos 19 anos, o craque brasileiro foi vice-artilheiro e eleito o melhor jogador do torneio, conquistando o prêmio ‘Rei da América’.
Gol e homenagem ao filho
O ápice da campanha, naturalmente, foram as finais. Neymar marcou o primeiro gol no segundo jogo contra o Peñarol. Na ocasião, ele teve uma comemoração icônica, colocando a chupeta na boca, uma singela e poderosa homenagem ao seu filho, Davi Lucca, que nasceria em agosto daquele ano.
Expulsão na fase de grupos
Apesar da ótima campanha, Neymar se envolveu em uma polêmica na fase de grupos ao comemorar um gol usando uma máscara com o próprio rosto, em partida contra o Colo-Colo. /O jogador foi expulso pela comemoração e acabou criticado pelo técnico recém-chegado Muricy Ramalho.
Caminho do Santos: fase a fase até a taça
A campanha do Santos em 2011 foi um exemplo de crescimento e superação. A cada fase, o time ganhava confiança e demonstrava seu poderio ofensivo.
Fase de grupos e a classificação tranquila
O Santos caiu no Grupo 5 junto com Colo-Colo (CHI), Deportivo Táchira (VEN) e Cerro Porteño (PAR). O time se classificou de forma invicta, com 4 vitórias e 2 empates, mas acabou na segunda colocação, atrás do Cerro.
Mata-mata: superando obstáculos continentais
O caminho nas fases eliminatórias foi decisivo:
- Oitavas de final: Santos 1 x 0 América-MEX (ida) e Santos 0 x 0 América-MEX (volta). A vitória com gol de Ganso mostrou a solidez do time.
- Quartas de final: Santos 1 x 0 Once Caldas (COL) (ida) e Santos 1 x 1 Once Caldas (volta). Uma classificação trabalhosa contra uma equipe fechada.
- Semifinal: Santos 1 x 0 Cerro Porteño (PAR) (ida) e Santos 3 x 3 Cerro Porteño (volta). Uma classificação dramática, com um gol crucial de Neymar no jogo de volta que garantiu a vaga pela regra do gol fora de casa.
A final contra o Peñarol
A final contra o tradicional Peñarol do Uruguai foi um clássico continental. No jogo de ida, no Estádio Centenário, um empate sem gols. Na volta, no Pacaembu, diante de uma torcida fervorosa, Neymar abriu o placar e Danilo ampliou o placar, garantindo a vitória por 2 a 1 e a conquista da taça tão esperada.
Por que 2011 foi a maior conquista de Neymar no Santos?
Para entender a magnitude deste título, é preciso ir além dos gramados. Ele representa um ponto de convergência único na carreira do astro e na história recente do clube.
O ápice de uma geração e o resgate de uma identidade
Neymar já havia conquistado a Copa do Brasil em 2010, mas a Libertadores era o troféu que legitimava o Santos como uma potência continental novamente. Foi a coroação de um projeto de base que revelou Neymar, Ganso e outros, e resgatou a identidade ofensiva e vistosa do clube. Era o “futebol arte” de Pelé e Coutinho sendo reeditado por uma nova geração.
O trampolim definitivo para a Europa
A Libertadores de 2011 foi o passaporte incontestável de Neymar para o mundo. Suas atuações espetaculares, especialmente nas fases decisivas, foram assistidas por todo o planeta, solidificando seu status como um dos talentos mais promissores de sua geração. Dois anos depois, ele realizaria sua esperada transferência para o Barcelona.
Até hoje, pelo seu histórico de grandes campanhas e títulos, os apps de apostas acompanham Neymar de perto, à espera que o craque brasileiro volte à boa forma com a camisa do Santos e retorne à seleção brasileira para atuar na Copa do Mundo de 2026. Caso você goste de palpites esportivos, lembre-se: apostar não deixa ninguém rico.
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