Alexandre Gallo tenta mudar o clima psicológico do clube (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

Esta segunda-feira (11), está marcando o primeiro mês de Alexandre Gallo à frente do cargo de coordenador de futebol do Santos, sucedendo Paulo Roberto Falcão, que deixou o clube em agosto após denúncias de abuso sexual. Durante esse período, Gallo conquistou o apoio da torcida santista devido à sua proatividade na função, o que era bronca do torcedor com o antigo coordenador.

Desde a chegada do novo coordenador, foram anunciados quatro reforços: o volante Tomás Rincón, o lateral-direito Júnior Caiçara e os atacantes Maxi Silvera e Alfredo Morelos. Além disso, uma viagem à Europa foi empreendida na tentativa de contratar jogadores renomados fortalecer o elenco do Peixe, com destaque para o meia-atacante Roberto Pereyra, que após quatro meses de negociações com o Peixe, optou por permanecer no futebol europeu.

Alexandre Gallo vem desempenhando um papel crucial na melhoria das relações entre jogadores, comissão técnica e diretoria, especialmente focando no aspecto psicológico dos atletas. Sua chegada coincidiu com uma pressão devido às recentes eliminações em competições e ao fraco desempenho no Campeonato Brasileiro. Em entrevista ao DIÁRIO na última quinta-feira, dia 7, ele compartilhou um pouco sobre seu trabalho no aspecto psicológico da equipe.

“Vivenciar o dia a dia é importante, estar com eles no vestiário, passar o máximo de confiança possível, conversar com nosso treinador e dar confiança a ele. Quando cheguei aqui, deixei claro para o presidente que, além do time masculino, represento também as categorias de base e o time feminino. Estou exclusivamente focado em sair deste momento”, afirmou Gallo.

Falando sobre o aspecto psicológico da equipe, o coordenador destacou que isso também é responsabilidade do treinador, que mantém contato diário com os jogadores. Além disso, Gallo enfatizou a importância do apoio contínuo da torcida, pedindo que eles continuem apoiando como têm feito nas últimas semanas, transformando a Vila Belmiro em um verdadeiro “caldeirão”.

“Espero que não apenas eu, mas principalmente o treinador, que tem contato diário com eles, possa melhorar essa confiança. Tivemos um ótimo desempenho contra o Grêmio, um jogo aceitável contra o Atlético-MG e um jogo muito ruim contra o América-MG. As oscilações acontecem em todos os setores, mas precisamos reduzir esse nível de oscilação para sairmos desta situação em que estamos. Precisamos muito do apoio da torcida, eles têm sido grandes parceiros. O Santos sempre foi forte quando sua torcida apoiou, quando a Vila Belmiro se tornou um caldeirão. Já vivi isso como jogador e sei o quanto é importante. Também já enfrentei o Santos como adversário aqui, então sei o que isso significa. A torcida tem sido fundamental, e pedimos que continuem confiando na nossa recuperação”, concluiu o coordenador.

O Santos volta a campo na quinta-feira (14), na Vila Belmiro, onde enfrenta o Cruzeiro às 19h, em busca de reabilitação dentro de sua casa, para subir na tabela e sair da zona de rebaixamento.

Leia também: