Paulo Mazoti não chegou a estrear pelo profissional (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O goleiro Paulo Mazoti se despediu do Santos nas redes sociais. O contrato do arqueiro finalizou no dia 31 de dezembro e o Peixe optou por não renovar o vínculo. Na última temporada, estava entre os ‘afastados’ e chegou a ser emprestado ao São Caetano, mas não atuou pelo time de São Caetano do Sul e acumulou mais um ano sem atuar.

“Difícil você resumir metade da sua vida em algumas fotos e palavras! Acima de tudo eu sou grato a Deus por me trazer até o gigante mundial Santos para ter um encontro com Ele, e receber a maior vitória da minha vida, minha Salvação que está em Cristo Jesus, um dom, um presente, uma dádiva que herdei através do meu Senhor e Salvador Jesus, na Cruz do Calvário, quando tomei a decisão de entregar minha vida a Jesus. Quero também agradecer a instituição Santos e por muitos funcionários que passaram pelo Clube em seus diferentes cargos e obrigações, agradeço por terem me acolhido, me ensinado, e por terem formado um excelente Atleta profissional que sou hoje, absorvi o máximo de conhecimento que pude de cada um e hoje coloco em prática, dando sequência em minha carreira. Foi um prazer, vivenciar esse ambiente essa atmosfera de títulos, e conquistas que um dos maiores clubes do mundo tem ao longo de seus anos”, publicou no Instagram.

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Natural de Ribeirão Pires (SP) e nascido em 2000, ele estava no clube desde o Sub-11 e fez toda a base no Alvinegro. Após atuar pelo Sub-20 e Sub-23, o goleiro foi chamado pelo preparador de goleiros Arzul e passou a integrar o elenco profissional. Apesar de algumas convocação, não estreou no principal.

A última temporada em que Paulo havia atuado foi em 2021 com duas partidas pela Copa Paulista e outras duas pelo Brasileiro de Aspirantes. No ano anterior, três jogos pela Copinha, dois pelo Brasileiro Sub-20 e sete pelo Brasileiro de Aspirantes. Em 2019, foram 12 confrontos pelo Paulista Sub-20, cinco pelo Brasileiro Sub-20 e três pelo Brasileiro de Aspirantes. Antes, ainda atuou pelo Sub-11 ao Sub-17 antes de ter maior minutagem no Sub-20 e no Sub-23, mas não conseguiu se provar.

“Cheguei ao clube com meus 11 anos e agora esse ciclo se encerra aos meus 24 anos foram mais momentos de alegria do que tristeza, muitas amizades verdadeiras nasceram nesses anos, irmãos pra vida, família, histórias que ficaram pra sempre em minha memória!
Diversos títulos desde meu primeiro campeonato paulista na base em 2011, e ao longo dos anos foram se acumulando mais alguns títulos, prêmios individuais, convocação para seleção de base, até que o sonho de todo menino jogador de futebol se realizou, quando fui convocado para meu primeiro jogo profissional, o nervosismo e a alegria tomaram conta do meu coração, foi uma grande benção de Deus, sem dúvida!
Tudo foi tão rápido nesse ano, que num piscar de olhos lá estava eu no Maracanã em uma final de libertadores, fazendo parte daquele grupo fantástico, apesar de não termos alcançado o título sou muito grato a Deus por ter me permitido vivenciar esse momento em meu primeiro ano como Atleta profissional. Sou grato a todos os companheiros com que já trabalhei, por tudo que aprendi com cada um”, concluiu.