Árbitro relata protestos da diretoria do Santos em jogo contra o Guarani

Marcelo Teixeira, presidente do Santos, teria se irritado com a arbitragem (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O árbitro Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho relatou protestos da diretoria do Santos na goleada sobre o Guarani por 4 a 1, na Vila Belmiro, pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, nesta segunda-feira (06). A reclamação de dirigentes do Peixe teria sido pelo gol anulado do zagueiro Gil e do pênalti confirmado ao Bugre.

“Após o gol anulado da equipe do Santos FC e também após o pênalti marcado a favor da equipe do Guarani FC, foram ouvidos gritos de
protestos contra as decisões da arbitragem vindos da arquibancada. Após o jogo fomos informados pela equipe de fiscais da FPF que estes
gritos foram oriundos do camarote destinado a diretoria e presidência da equipe do Santos FC, tal relato se dá em virtude da partida ser
realizada com os portões fechados. Após o jogo o Sr. Alexandre Tadeu Gallo, representando a equipe do Santos FC, compareceu ao vestiário da arbitragem e, de forma cordial e educada, perguntou o motivo da anulação por impedimento do gol de sua equipe”, relatou Paulo Pelence na súmula.

A partida teve portões fechados por conta da punição do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) de três jogos de portões fechados após julgamento por incidentes na Vila no dia 6 de dezembro, na derrota para o Fortaleza, que decretou o rebaixamento. Por falta de público, ficou mais fácil de escutar o som ambiente e as reclamações do Alvinegro.

O coordenador de futebol do Santos, Alexandre Gallo, chegou se livrar de punição do TJD (Tribunal Justiça Desportiva) por reclamações com a arbitragem e duas vezes. Curiosamente, em jogos contra o Red Bull Bragantino no Paulistão. Na fase de grupos reclamou sobre os acréscimos no Nabi Abi Chedid e na semifinal questionou a expulsão do lateral Hayner na Neo Química Arena.

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