Após 14 anos no futebol, com passagens por clubes como Santos, Corinthians, Coritiba e Vasco, o atacante Rildo anunciou a sua aposentadoria. Aos 34 anos, ele deixa o esporte profissional para começar a jogar aos fins de semana no time associativo do Corinthians, além de aproveitar a vida com sua filha Isabelly com tranquilidade.
“Minha filha tem quase oito anos, e passei a vida inteira dela longe. Nos últimos clubes em que joguei, São Caetano e Taubaté, eu ia e voltava para São Paulo para ficar com ela. Agora, só estava aparecendo oportunidades distantes e que não ofereciam um bom salário. Recebi convites para jogar na várzea, mas tenho amigos que atuam lá e me informaram que a pressão é muito alta; os torcedores invadem o vestiário, e não há segurança. Como já joguei com Leandro Castán e Cristian, decidi jogar no time associativo do Corinthians”, afirmou Rildo em entrevista ao GE.
Após sua aposentadoria, o ex-atacante relembrou momentos de sua carreira, especialmente em equipes onde teve algum destaque. Em 2013, Rildo se destacou na Ponte Preta durante a campanha do vice-campeonato da Copa Sul-Americana daquele ano. Suas boas atuações o levaram ao Santos na temporada seguinte, onde, segundo ele, fez o melhor jogo de sua vida.
“Meus melhores momentos foram na Ponte, no Santos e no Coritiba. Em 2014, pelo Santos, fiz o meu melhor jogo na semifinal da Copa do Brasil contra o Cruzeiro (empate por 3 a 3). Marquei um gol, dei uma assistência e sofri um pênalti, mas o Cruzeiro acabou se classificando. No Coritiba, tive um ano muito bom em 2017, mesmo com o rebaixamento. Nunca fui um grande goleador; era mais um criador de jogadas, mas naquele Campeonato Brasileiro fui o vice-artilheiro da equipe com seis gols e nove pênaltis sofridos”, relembrou.
Rildo nunca passou pelas categorias de base. Ele chegou ao mundo do futebol pela várzea, participando de uma Copa Kaiser, hoje conhecida como Copa Pioneer, onde jogou pelo Noroeste da Vila Formosa. Isso o levou a fazer um teste no Fernandópolis, time do interior de São Paulo, onde foi aprovado e deixou para trás o futebol amador e seu trabalho na época, que envolvia 12 horas como panfleteiro e entregador de uma pizzaria.
Do Fernandópolis, Rildo se transferiu para a Ferroviária e, em seguida, foi para o Vitória, de Salvador, a custo zero. Posteriormente, ele retornou ao estado de São Paulo para jogar pela Ponte Preta, onde ganhou destaque, abrindo caminho para passagens por Santos, Corinthians, Coritiba, Vasco e Chapecoense. Em 2019, ele teve uma temporada no futebol sul-coreano, atuando pelo Daegu. Após seu retorno ao Brasil em 2020, passou por Avaí, Paysandu, São Caetano e, por fim, o Taubaté.
Leia também:
Thierry Henrildo, a lenda!
Riberyldo eterno!
Eram engraçadas as comparações, só não tinha graça quando ele jogava.
Esse jogo da vida deve ter sido um aborto da natureza.
E ainda perdeu pênalti na final com o Ituano.
Verdadeiro bagre, pé de rato.
Talvez o jogador mais maldoso que vi. Um verdadeiro criminoso de chuteira, causou fraturas em adversários. Uma de suas vítimas foi o goleiro Vanderlei, então no Santos. Uma entrada na pura covardia causou várias fraturas no rosto de Vanderlei. O futebol agradece o seu fim de carreira.
A atividade mais marcante foi a covardia que ele fez com paredão Vanderlei, deixou o Vanderlei um tempão sem jogar.
Um operário da bola assim como tantos outros que tentam a sorte no mundo do futebol. Tomara consiga se destacar noutra atividade profissional para tocar sua vida e cuidar de sua família com dignidade.