
Contra o Mirassol, Brazão fez seu sexto jogo com a camisa do Santos (Foto: Raul Baretta / Santos FC)
Gabriel Brazão – 7,5 – Foi o melhor jogador do Peixe na partida, garantindo um pontinho para a equipe. Fez na primeira etapa três boas defesas, uma delas um milagre em chute rasteiro.
JP Chermont – 4,5 – Teve muita dificuldade na marcação do ponta Fernandinho e acabou saindo no intervalo. No ataque, um cruzamento seu foi a melhor jogada criada pelo Santos no primeiro tempo, lance que resultou em cabeçada de Guilherme que Muralha defendeu.
Rodrigo Ferreira – 6,5 – Sua entrada foi fundamental para a equipe acertar a marcação lá atrás. Inteligente, em um lance acompanhou o atacante até o final, cruzando a área e evitando o gol do Mirassol.
Joaquim – 5,5 – É muito bom pelo alto, mas precisa jogar mais o feijão com arroz. Além de errar a maioria dos lançamentos que tenta, abusa em fazer faltas desnecessárias próximo da área.
Gil – 6,0 – Joga o básico, e isso ajuda muito. Seria bom se Joaquim olhasse mais para ele para simplificar alguns lances, principalmente nas saídas de bola.
Escobar – 5,5 – Discreto no ataque, mas muito eficiente defensivamente, corrigindo um problema de jogos anteriores.
Hayner – Sem nota – Pouco tempo em campo.
João Schmidt – 5,0 – Está sobrecarregado na marcação. Na armação, seus lançamentos longos são sempre uma boa opção para a equipe sair do marasmo.
Diego Pituca – 6,0 – Após um primeiro tempo ruim, cresceu de produção na segunda etapa, fazendo o time jogar. Na partida desta noite arriscou pelo menos dois chutes de longa distância (um muito bom) – alternativa que falta aos outros jogadores.
Giuliano – 3,0 – Mais uma partida fraca do meia, que é para ser o cérebro da equipe. Muito passe de lado e quase nada criação e jogadas individuais. Falta também arriscar chutes de longa distância. A fase ruim da equipe passa muito pela fase também não boa desse jogador.
Pedrinho – 2,0 – Péssima partida. Todas suas tomadas de decisões foram erradas. Acabou deixando o jogo no intervalo.
Patrick – 5,0 – Ainda está longe de fazer um bom jogo com a camisa alvinegra, mas ajudou muito mais que Pedrinho nesta noite.
Guilherme – 5,0 – Foi o único que tentou um drible ou algo diferente no primeiro tempo, mas isso não quer dizer que foi bem. Até nas cobranças de escanteio, que normalmente são algumas de suas armas, ele falhou nesta noite. Sentiu uma lesão no decorrer da primeira etapa e não voltou para o segundo tempo.
Otero – 6,0 – Não pode ser reserva desse time nesse momento. Além de ajudar na criação, carrega a bola, tenta algo diferente e, principalmente, chuta. E chuta bem!
Julio Furch – 5,5 – Depois de um primeiro tempo onde pouco tocou na bola, na segunda etapa cresceu de produção juntamente com a equipe, atuando como pivô e ganhando disputas pelo alto. Em cruzamento de Pituca, acertou o travessão em bela cabeçada.
Willian Bigode – Sem nota – Pouco tempo em campo.
T: Fábio Carille – 5,0 – É evidente que falta material humano, mas está com muita dificuldade em achar soluções para fazer a equipe jogar bem. Erra em não convocar Patati, que quando entra pelo menos tenta algo diferente. Erra em não tentar um esquema diferente – o time precisa mostrar alternativas durante os jogos. Erra por insistir tanto em Giuliano, que parece intocável mas não vive bom momento e quase nunca deixa o time. E erra principalmente por não cobrar mais de sua comissão técnica, pois o Peixe parece abaixo fisicamente de seus adversários em quase todos os jogos. Tanto erro assim pode custar alguma hora sua cabeça. Mas é preciso salientar que o Mirassol até agora não tinha perdido ponto em casa, então o empate não é tão ruim e o Santos, que segue fora do G4, briga no alto da tabela.