
No Rio foi a segunda partida desse Brasileirão que Desio comandou o Peixe do banco de reservas (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Há pouco tempo, o Peixe era líder isolado do Brasileirão e com boa vantagem dos rivais. Mas depois de sucessivos fracassos, a equipe está na terceira colocação da tabela e distante do líder Flamengo.
O empate no Rio de Janeiro contra o Fluminense na noite desta quinta-feira não estava nos planos do Peixe. Com a vitória do Flamengo na quarta, o ponto conquistado no Rio pelo Santos fez a equipe ficar 10 pontos de distância do time da Gávea.
Nos últimos oito jogos, o Santos somou apenas uma vitória. E nessa série há diversos confrontos contra equipes que estão brigando para não cair, como o próprio Fluminense, Cruzeiro e Fortaleza.
Em entrevista coletiva no final da partida, o auxiliar de Jorge Sampaoli, Jorge Desio, falou que não há problemas no vestiário do Peixe.
“Não há nenhuma crise no vestiário. Estamos contentes por termos conseguido entregar nosso máximo. Sempre temos coisas para corrigir, claro. O time está em uma boa posição, mas sempre vamos tentar melhorar. No dia a dia vamos buscar o triunfo. Às vezes conseguimos, às vezes não, mas o trabalho busca evoluir. Estamos convencidos de que vamos sempre em busca de resultados positivos”, disse Desio, que comandou a equipe do banco de reservas devido Sampaoli estar suspenso.
No próximo domingo o Peixe volta a campo. Em partida que será realizada na Vila Belmiro, a equipe enfrentará o CSA, às 20h, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Quando um avião cai, não existe uma única causa. São séries de eventos que causam a tragedia. A defesa santista que teve um período de solidez, agora treme diante de qualquer ataque. O goleiro e os zagueiros estão emocionalmente abalados. Quando começam a trocar passes curtos na frente do gol, esperam o adversário chegar bem perto para isolar a bola. Se a opção era essa, passam susto a toa e devolvem a bola da mesma forma. O meio de campo não consegue dar amparo à defesa, não consegue fazer a transição rápida e nem organizar as jogadas. Falta criatividade, erram muitos passes, perdem a bola com facilidade e dão contra ataque para o adversário (apenas a saída do Jean Lucas fez todo esse estrago?) . O Sanches e o Pituca parece que estão sem condição física. Os laterais não defendem bem e não fazem a passagem. Deixam os “pontas” sozinhos contra marcação dobrada. Os “pontas”, por sua vez, não tem com quem jogar. Não tem um meia que encoste e nem lateral aberto para dar opção. Além disso, são limitadíssimo de raciocínio. No jogo contra o Grêmio, o Marinho conseguiu cobrar quatro escanteios curtos, no 1o pau, de forma idêntica, sem levar perigo. Soteldo, Marinho, Derlis, não tem lucidez quando chegam perto do gol adversário. Vão de cabeça baixa, aos trancos e barrancos, com a bola enroscando ou explodindo na defesa. Centroavante não existe. Tem o “falso nove”, Jean Mota (craque fake), e o “verdadeiro” camisa 9, Caribe, centroavante pirata que não veio do Paraguai. O Sasha e esforçado. Tem alguma lucidez, mas não tem porte físico para ficar entre os zagueiros, não tem drible, não é velocista e nem matador. O elenco não oferece opção para mudar um resultado. Não tem nenhum talismã, nenhuma esperança. Tem quantidade, mas não tem qualidade. Jogadores medíocres. O técnico que ganhou notoriedade por ser ousado, exagerou na dose e resolveu inventar. Por espaço na mídia, não repete formação e improvisa o time deslocando jogadores em todas as partidas. Pediu reforços, a diretoria não trouxe, disse que a base não serve (pediu para a diretoria acelerar os contratos dos “sparrings” e agora vem com essa), e faz um catadao, talvez para mostrar contrariedade. O técnico já falou que o importante é se manter fiel ao seu estilo de jogo porque o elenco é fraco (os perebas não devem ter gostado disso). Por sua vez, os jogadores já não mostram empenho na intensidade exigida pelo treinador (correria). Antes o Santos marcava forte e chegava com cinco jogadores na área adversária. Agora fica o Sasha ou Uribe perdidos no meio dos zagueiros. O time definitivamente “morre” no começo do segundo tempo. O time adversário faz contra ataque com apenas um atacante e, mesmo assim, consegue levar perigo. Os jogadores do Santos dão bote, mas passam lotados, no vazio (exceção para o Victor Ferraz, que nem da o bote). O time joga com um a mais e não tem vantagem física. A sorte também nao tem ajudado, o Santos tem perdido gols incríveis (dizem que sorte e competência andam lado a lado). A diretoria trouxe um monte de refugos a preço de ouro. Vários jogadores “de Seleção”, de qualidade discutível, e medalhões em fim de carreira. Jogadores que não despertam interesse dos times da Europa. Não tem ninguém para vender para poder reinvestir em reforços. A seleção estrangeira do Santos, correu como coelho e deu uma de cavalo paraguaio. Este ano já foi, com sorte, vaga na Libertas. Vamos ver o que vai restar para a próxima temporada.
O que o time tem mostrem desmente as declarações do Desio. Não se vê conjunto, dedicação, aplicação, intensidade, enfim, nada daquilo que surpreendeu no primeiro turno. Das duas uma, ou o treinador perdeu a mão, ou então o Clube não está pagando os salários.
Time de maricas e pipoqueiros. São mal exemplos para toda categoria de base. Tem um monte de lixo que estão mamando e sangrando o clube. O time feminino faria melhor do que esses amebas. Sangue suga.
O time tem limites, não é um super time
Sampaoli tem que entender isso e não inventar muito
A base tem alguma qualidade e deve ter chance
Jobson joga muito mais que Alisson
Título já era