Márcio Araújo comandou o Santos pela segunda vez na noite desta quarta-feira (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O auxiliar Márcio Araújo, que comandou o Santos na derrota desta quarta-feira (26) por 3 a 1 para o Barcelona, no Equador, comentou após o confronto sobre os jovens jogadores do Santos. O revés fez o Peixe ser eliminado na fase de grupos da Copa Libertadores da América.

Segundo o profissional, mesmo com as dificuldades do momento, a equipe vai mostrar uma evolução em breve. Márcio também destacou a pouca idade dos jogadores.

“É um trabalho de reconstrução. O Santos terminou a temporada passada vice-campeão da Libertadores, alguns jogadores saíram. O Santos fez um Campeonato Paulista difícil, talvez o time com a média de idade mais jovem, com 22 anos, então é um trabalho nesse sentido excepcional. Mas o trabalho feito com os jovens, vamos colher frutos no futuro. Kaio, Kaiky, Marcos Leonardo, Lucas Braga… é muita gente jovem. A desclassificação da Libertadores vai preparar pelo que vem a frente. É muito difícil ser desclassificado, mas é um processo de construção”.

Já em relação aos mais experientes, Márcio Araújo lembrou das ausências de peças importantes do elenco na partida desta noite, e destacou a falta de Marinho. Ainda sem confiança após a lesão muscular na coxa esquerda, o atacante foi eleito o Rei da América na temporada passada.

“São atletas titulares, experientes, com excelente condicionamento físico. O Marinho foi o melhor jogador do ano passado. Alison fundamental, Jean Mota também. É evidente que fazem falta para o Santos e para qualquer equipe”, disse o auxiliar técnico de Fernando Diniz.

“A conversa no vestiário é que não se tem tempo para lamentar. É jogo atrás do outro. Nós em uma semana vamos jogar três competições, olha que coisa incrível. É um grupo de jovens com muita personalidade. Excelente trabalho de base, excelente relacionamento entre nós, não há um atrito, a não ser a tristeza e cobrança natural. Certamente vamos colher resultados. Não tem como colher resultados em tão pouco tempo, mas vamos melhorar e chegar em lugares maiores. É trabalho, honestidade, não jogamos sujeira de baixo do tapete. Vamos resolver tudo o que precisar ser resolvido, melhorar o que precisa ser melhorado, mas não podemos esquecer do que foi bom”, finalizou.