O zagueiro David Braz lembra de ter passado por experiências ruins jogando na altitude pela Copa Libertadores (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

O ano era 2012. Ainda vestindo as cores do Flamengo, David Braz entrou em um avião no Rio de Janeiro, ao nível do mar, e desembarcou em Potosí, na Bolívia, 4.000 metros acima. O intuito da viagem era enfrentar o time local, o Real Potosí, pela Pré-Libertadores, e o planejamento para o jogo teve bastante antecedência.

“Fomos dez dias antes, mas não adiantou. Sofremos bastante durante a partida. É muito diferente, treinamos, mas foi pouco. Eram 4 mil metros de altitude, agora são 3.400m. Vamos ver como vai ser. Tem que estar concentrados e fazer o nosso melhor. Vamos usar nossas estratégias dentro de campo”.

No ano passado, quando o Santos enfrentou o The Strongest e uma altitude de 3.640 metros, David Braz não viajou estava fora de combate, com um estiramento da perna esquerda. Desta vez não teve jeito.

Nesta quinta-feira, David Braz terá um reencontro com a altitude e sem ter 10 dias de antecedência. O Santos enfrenta outro Real, o Garcilaso, em Cusco, no Peru, a uma altitude de 3.400 metros.

“A Libertadores é aquela dificuldade que todos conhecem, ainda mais com altitude. Vamos viajar hoje e chegar amanhã. Vamos trabalhar para diminuir as dificuldades. A comissão ainda passará hoje para nós sobre o adversário. Vamos conhecer aos poucos. Vamos procurar observá-los da melhor maneira possível para neutralizar a equipe adversária”.