Gabriel Bontempo (esquerda) e Vinicius Lira (direita) foram titulares no clássico (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O técnico Pedro Caixinha analisou a atuação do lateral-esquerdo Vinicius Lira e do meia-atacante Gabriel Bontempo na vitória do Santos sobre o São Paulo, de virada, por 3 a 1, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Paulistão, neste sábado (1). Ambos foram inscritos pelo Peixe no estadual após participação na Copinha e iniciaram como titulares no clássico.

Vinicius Lira tem apenas 17 anos e já havia estreado pelo Alvinegro na última rodada contra o São Bernardo. O Menino da Vila superou a concorrência de Kevyson e saiu como titular diante dos lesionados Escobar (edema muscular na coxa esquerda) e Souza (ruptura da sindesmose do tornozelo direito).

“O Lira já tinha jogado no jogo anterior. Jogador de Seleção Brasileira Sub-17. Na primeira vez que teve a oportunidade de treinar com a equipe, gostei muito das características dele. Além disso, gostei do caráter dele. Tentei falar com ele de certa forma das tarefas que tinha para ele nesse jogo junto com Guilherme em termos da dinâmica que o São Paulo tinha pelo lado direito deles. Esteve muito bem e mostrou que pode ser uma opção. Lembrando que hoje não tínhamos Escobar porque estava sentindo alguma coisa e não estava totalmente livre para isso e que tínhamos perdido o Souza na ordem dos três meses terá que ser sujeito a uma cirurgia”, explicou Caixinha.

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Já Gabriel Bontempo fez o terceiro duelo pelo profissional do Santos. O camisa 20 deu assistência e marcou o segundo gol santista no clássico, o primeiro dele pelo elenco profissional. Ele tem vínculo até o fim de 2027.

“Bontempo teve a ver com uma situação que queríamos no jogo que aconteceu mais no primeiro tempo. Sabemos que o São Paulo tem quatro jogadores na frente muito bons e uma dinâmica interessante. Maioritariamente por dentro. Quando tínhamos a capacidade de entrar nas costas deles, abria um espaço de quarto mais dois. Algumas diferenças pela direita e pela esquerda. Pela esquerda os dois médios iam fazer a cobertura e fazer a virada ao contrário. Aí entrava o Bontempo em uma zona mais ou menos para encontrar o gol. Quando saímos pelo nosso lado direito, tínhamos a capacidade de atrair o Enzo com espaço nas costas”, completou o treinador.