Pedro Caixinha teve contra a Ponte o primeiro jogo comandando o Peixe fora de casa (Crédito: Raul Baretta/Santos FC)

O técnico Pedro Caixinha analisou o empate do Santos contra a Ponte Preta por 1 a 1, no Moisés Lucarelli, pela segunda rodada do Paulistão, jogo disputado na noite deste domingo (19).

O português comentou sobre as mudanças que realizou na equipe ao longo do jogo e reforçou que não admite comportamento abaixo dos jogadores.

“Mudanças não diria técnicas, mas físicas em termos da capacidade do jogo. Não resultou. Disse desde o primeiro momento na nossa apresentação que não viria aqui para contar histórias que não tinham passado dentro de campo. A verdade é que hoje no primeiro tempo não existimos. Posso dizer, porque já falei com o grupo lá dentro e minha presença aqui vai ser sempre para defender o grupo. Nós temos que entender qual é a instituição que temos que representar, entender que nós temos o compromisso de jogar da melhor maneira em casa e fora. Essa é a grandeza do clube que estamos representando”, falou o treinador.

Caixinha gostou da reação do time da segunda etapa, mas ressaltou que o estilo de jogo do Peixe precisa ser proativo e não reativo. A ideia do treinador é que os jogadores possam representar a camisa e entregar o máximo em campo.

“No primeiro tempo, não só em termos futebolísticos, mas vontade superior do adversário de querer jogar o jogo. Fomos punidos futebolisticamente. Não tivemos essa atitude, intensidade e não conseguimos ter essa regularidade e essa consistência. Na segunda parte, gostei da reação da equipe. Não somos reativos, precisamos ser proativos. Tem muito trabalho a fazer e há uma coisa clara que o grupo ficou com a ideia: quando não podemos ganhar, não podemos perder. Mas um clube dessa grandeza não pode acumular empates”, disparou.

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Diante do perfil tático estudado pela comissão técnica, a Macaca apresentou um novo desenho contra o Alvinegro. No final de sua coletiva de imprensa, Pedro Caixinha voltou a falar que a atitude da Macaca e a vontade de ganhar foi maior do lado adversário.

“Não fizemos do que estava previsto e do que vimos da equipe adversária tendo em conta que seria os nossos comportamentos no jogo. Nossa pressão alta nunca foi compacta e intensa. A forma que fizemos o balanço também não foi da melhor maneira. A forma que sofremos o gol, tem uma imagem exatamente igual no jogo contra o Mirassol que nosso goleiro fez uma defesa de outro mundo. Hoje mais uma vez foi muito bem. Há situações que já tem algum padrão e indicação da nossa orientação. Com bola, queremos ter uma construção de 3-2, porque o adversário joga na linha de 3 + 2, mas deixava muito espaço nas costas dessa linha. Hoje fizeram diferente 2-1 na saída nas costas da primeira linha. E 2-1 nas costas da segunda linha e não soubemos aproveitar isso. Depois, a agressividade de ter momentos de agressão e atacar o espaço. Foi isso que identificamos no adversário e não foi isso que fizemos. Adversário entrou com atitude para ganhar o jogo e não podemos admitir. Não podemos tolerar. Tivemos que reagir e buscar o resultado. Não fomos uma equipe proativa para querer jogar nosso jogo”, concluiu.