Técnico Fábio Carille elogia estilo de jogo e mudança de comportamento do meia Cazares no Santos: "Sempre quis trabalhar com ele"

Cazares marcou seu primeiro gol pelo Santos na última partida (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

Na noite da última segunda-feira (11), o técnico do Santos, Fábio Carille, participou do programa Boleiragem, no SporTV, e um dos assuntos mais comentados pelo treinador foi sobre seus meias de armação.

Atualmente, Carille conta com Cazares e Giuliano, mas foi o equatoriano que recebeu diversos elogios do comandante, que, segundo ele, já queria ter trabalhado com o meia há muito tempo. Tentou levá-lo para outros clubes onde trabalhou, mas só teve essa oportunidade pela primeira vez agora no Santos.

“Só que o Cazares tem o seguinte. Sempre quis trabalhar com ele. Jogou muito bem no Atlético Mineiro, tentei no Corinthians, tentei no Al-Wehda, tentei no Al-Ittihad, tentei no Japão. Foi um jogador do Gallo, que já conhecia no Atlético Mineiro, trouxe informações que mudaram e mudaram mesmo, né? Comportamento. E aí o Gallo buscou, está ali treinando, trabalhando sério. É a primeira vez que estou trabalhando com ele, e ele está mostrando esse profissionalismo de chegar ali e fazer. E tem um toque diferente. Encontra passes que poucos encontram no futebol de hoje. Infelizmente ele machucou, o Giuliano, ele começou a jogar e acabou se machucando também. Fiquei sem os dois meias por uma parte da competição, mas agora eles voltaram a trabalhar. Fez gol agora, importante também fazer o gol no último jogo dessa fase, para que ele ganhe mais confiança”, disse Carille.

O treinador também aproveitou para falar sobre como ele pensa em utilizar seus meias, já que ficou boa parte do Paulistão sem ambos. Carille mostrou suas ideias, mas disse que não irá colocá-las em prática no mata-mata da competição, pois não é hora de fazer experiências.

“O Cazares, no Atlético Mineiro, chegou a jogar de lado. Então eu vejo ainda que podem ser dois meias, dois armadores, desde que o lateral do lado do Cazares seja o cara que apoia e que dê profundidade, e do outro lado seja um ponta mesmo. Eu joguei assim no Corinthians com Jadson e Rodriguinho. Eram dois meios do Jadson fazendo o lado, e com o Romero, com o Clayson, com o outro lado sendo agudo. Me programei para fazer isso durante o Campeonato Paulista. Infelizmente, um se machucou, depois o outro se machucou. Fiquei sem os dois. E aqui também, quem eu acho que pode ser esse cara quando não tiver eles, quando não tiver trabalhando, o 10, o Willian Bigode. Que nunca foi um 9, trabalhei com ele no Corinthians e ele era um jogador de lá, muito técnico, muito inteligente. E, infelizmente, eu acabei colocando ele durante a competição, mas sem muito treino. Foram nove jogos seguidos e um funcionou muito bem. Mas eu acredito que, com trabalho, o Willian pode ser esse cara também”, finalizou.

O Santos está se preparando para enfrentar a Portuguesa pelas quartas de final do Campeonato Paulista. O Peixe recebe a Lusa no próximo domingo (17), na Vila Belmiro, às 20h15.

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