
Brayan é mais um centroavante promovido por Cuca (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)
Com Raniel machucado e Kaio Jorge na Seleção Sub-20, o único centroavante de ofício à disposição de Cuca no elenco principal é Marcos Leonardo. Como solução, o treinador promoveu o jovem Brayan Kruger, que, na sua segunda passagem pela base do Peixe, ganha a primeira chance como profissional.
“É uma emoção muito grande estar aqui. A primeira vez que vim para o Santos foi em 2017, mas após alguns problemas familiares precisei ir embora, e voltei no final de 2019. Treinei, fiquei no sub-20 e me avisaram que poderia subir para o profissional antes do jogo contra o Vasco. Joguei, fiz gol e depois nos treinos me avisaram que deveria me apresentar ao profissional. Estou muito feliz por fazer parte disso”, disse o centroavante de 18 anos.
“Minhas principais características são a força, bola aérea, pivô e boa presença de área. No profissional é um treino de outro nível, muito mais intenso, mais força, mais disputa, mas o pessoal me acolheu muito bem e vou procurar trabalhar bem no dia a dia para procurar ajudar a equipe”, concluiu Brayan.
Cuca promoveu Brayan e Ângelo para reforçar o elenco profissional, que volta a treinar na tarde desta sexta-feira. O Peixe se prepara para enfrentar o Fluminense, no próximo domingo, 16h, pelo Campeonato Brasileiro.
A base tem sido muito prejudicado com essa “queima de etapas” constantes. Vários jogadores pulando categorias como se fossem “raios”, mas, no mundo real, io aparecimento de raio não acontece a toda hora. O Ângelo parece que é realmente diferenciado, fora da curva, mas, o Brayan parece ser apenas um centroavante que se utiliza do tamanho, da força, para ficar trombando no meio da zaga adversária. No meio de garotos de 17 anos, pode ser ué funcione, mas contra zagueiros profissionais a coisa muda de figura. O Cuca puxou o Brayan e pulou a vez do Bruno Marques, do time aspirantes, que parece mais pronto para jogar no time profissional. Esse episódio, do Cuca puxando garotos do Sub 20 porque viu apenas um jogo, mostra a falta de plano de carreira para a garotada. Não há uma sequência natural e isso faz com que os garotos fiquem individualistas e deixem de lado o coletivo. O muleque pega a bola e quer fazer algo de destaque para aparecer e queimar etapas. A base está uma bagunça. Jogadores com idade Sub 15 no Sub 20, jogadores que deveriam estar no Sub 17 no Sub 20. O time Sub 17 parece o Sub 15. Muitas alterações no elenco e muitas alterações de técnicos. A formação do jogador fica prejudicado e os times só perdem porque estão fisicamente em desvantagem pois jogam contra adversários mais velhos.