O prazo para o envio de sugestões para a mudança do Estatuto do Santos terminou nesta sexta-feira. O Comitê de Gestão do clube apresentou três propostas principais e sugeriu a discussão de ao menos outros quatro pontos entre os conselheiros santistas.
Entre as propostas apresentadas pelo CG estão a obrigatoriedade do voto à distância nas eleições. O voto à distância está previsto no Estatuto desde 2013, mas de forma opcional. Aconteceu apenas na última eleição, em 2020, mas o Comitê de Gestão pede que ele se torne obrigatório.
Outra proposta apresentada pelo CG é uma trava para evitar problemas financeiros e agilizar o processo de impeachment em casos de gestão temerária. A proposta é criar uma escala para o pagamento das despesas do clube, com prioridade, por ordem, para impostos, depois salários, encargos trabalhistas e direitos de imagem.
A proposta é de que o presidente tenha de enviar mensalmente ao Conselho Fiscal o comprovante de pagamento das quatro contas. Em caso de descumprimento, o presidente receberia uma advertência do Conselho Fiscal e, em caso de reincidência, o Conselho poderia já abrir um processo de impeachment contra o dirigente.
Uma outra proposta enviada foi de mudança dos prazos contábeis.
Além das três propostas, o CG pediu a discussão outros pontos: a redução do número de conselheiros, a viabilidade de facilitar a migração do clube para o formato empresa e a diminuição de travas de marketing, como o sistema de precificação do programa de sócios (que hoje precisa passar pelo CD) e do terceiro uniforme. Nesses dois últimos casos, a sugestão é de que seja atribuição apenas do CG.
As propostas enviadas pelo Comitê de Gestão tem prioridade na discussão das mudanças do Estatuto, mas os conselheiros também podiam enviar propostas até esta sexta-feira. Agora, a Comissão do Estatuto irá realizar um filtro das propostas e levar as principais para a discussão em reunião futura do Conselho Deliberativo.
Impressiona a quantidade de instâncias na gestão do Santos. Isso explica a quase paralisía na solução de problemas. Vide a possível Arena, que caminha a passos de tartaruga.
Se esse modelo realmente funcionasse, não teríamos aberrações como Brian Ruiz, Leandro Damião, Leandro Donizete, Cueva, Uribe etc.
Algumas alterações acho até interessantes, porém, não cabe ao CG determinar o número de conselheiros que eles querem, pois este e um órgão fiscalizafor e só a este, cabe iniciativas deste tipo. O Santos e dos socios e não precisa de dono, para melhorar a gestão, é sim, de um Presidente honesto e trabalhador, o que não tivemos nas últimas gestões.
Pq o comitê não segue conforme a CLT….? Pq um jogador que fica parado por semanas, meses e recebem o salário integral….? Após 15 dias de afastamento entra no SUS independente se foi acidente de trabalho, se for abre uma CAT só o trabalhador comum se fode?
Embora aparentemente democrático, a verdade é que o Comitê Gestor engessa o processo de tomada de decisões num mundo dinâmico como o do futebol, infelizmente. Uma boa ideia que se mostrou ineficaz. Excelente a tentativa de diminuir o número de conselheiros. É exagerado e o excesso só serve para contemplar arranjos políticos e cuidar de vaidades. Quem já assistiu alguma sessão do CD do Santos já passou por alguma vergonha alheia. O despreparo e, muitas vezes, o provincianismo ali explica em parte a situação dramática do clube. Vi uma, por exemplo, em quem um despreparado lamentava que empreiteiras de Santos não estivessem à frente da discussão sobre a possível construção da arena. Como se tal empreendimento fosse do mesmo vulto da negociação de um prédio comercial ou residencial e não exigisse expertise…
Gostei dessas sugestões
Boas sugestões. Fazer uma trava financeira é bem complicado. A solução sugerida é boa, exigir os comprovantes mensais de pagamento das despesas mais importantes e a partir daí jogar a decisao para a esfera politica. A diminuição do tamanho do Conselho Delibetativo é fundamental. O número atual é impraticável. Tomara reduzam mais da metade.
Os provincianos não se entendem e o Santos só se ferra!!!!!! Enquanto o Santos estiver sob o jugo desses medíocres o Clube não vai pra frente. Tinha que mudar é a localização da seda para a Gde SP, onde está a maioria da torcida do Peixe.
Chega de provincianismo!!!!!!!!!
O Santos precisa, e muito, melhorar a sua gestão. Tem que facilitar a opção de se transformar em clube empresa. Tem que acabar com os cabides de emprego e funcionários fantasmas. Tem que tratar contratações de qualquer profissional e venda de jogadores com política de investimentos. Hora de mudar, de melhorar.
As propostas são todas interessantes. Eu gostei de duas: a que prioriza contas a serem pagas e agiliza o processo impedimento por improbidade administrativa; a que reduz o número de conselheiros. Além dos eleitos por votação há hoje um número exagerado de conselheiros “cativos”.
Todas são muito boas e a redução de conselheiros para menos da metade.
Outra alteração… se houver impeachment de um presidente, quem assumir não pode assinar nada sem o parecer do conselho fiscal!!! O tal de Orlando Rollo em 3 meses fez de tudo para prejudicar o Santos e favorecer amigos e aliados!!! Se este cara tivesse ficado 1 ano, o Santos estaria falido irremediavelmente!!!
Esse estatuto tem que dar mais agilidade ao Santos em suas decisões, mesmo com CG o Rollo criou mais problemas proporcionalmente do que outros presidentes que foram maléficos em suas gestões ao Santos.
Mas a agilidade é imperiosa ao Santos.
Se temos uma diretoria e tudo tem que passar pelo CG, como os CG anteriores deixaram ocorrer contratações que só ferrou o Santos (Cueva, Uribe etc.).
Então o mais correto é Diretoria, Conselho Fiscal (que fiscaliza os atos da diretoria).
E no caso de Impedimento da diretoria (não apenas do presidente) o Conselho Fiscal cria uma comissão para iniciar o processo de impedimento da diretoria (inclusive vice).
O vice só assume em caso do presidente saia ou venha a faltar.
Muito Blá, Blá, Blá, para atrapalhar mais ainda. Eu pensei que ele fosse sugerir tirar a proibição à que presidentes coloquem dinheiro do próprio bolso, como fez o Nobre no Palmeiras. Ainda estou em dúvidas se o Conselho e o Comitê de Gestão ajudam ou atrapalham bastante.
Otimas sugestões, o Comitê de Gestão é um sistema que necessita ser aprimorado e não excluído, Peres e Rollo já teriam falido o clube com mais falcatruas do que fizeram, não o CG. O CG não está determinando o numero de conselheiros do CD mas propondo uma redução para os próprios conselheiros discutirem, o que é legítimo e democrático. Antigamente o presidente era eleito pelo CD e presidentes do passado o incharam para manter-se no poder.