Titular do time de Jair Ventura, Léo Cittadini quer ficar no Santos, mas com valorização (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Ele é o meia. Talvez não o que o presidente José Carlos Peres sonhava. Certamente não o meia pelo qual o presidente fez a torcida criar expectativa. Mas ele é homem de confiança de Jair Ventura. Pouco a pouco, Léo Cittadini também foi apagando as memórias ruins, abafando o som das cornetas vindas da arquibancada e tomando para ele o que é, ao menos parcialmente, dele por direito: a alcunha de Menino da Vila – e toda a paciência extra que vem com ela.

No momento em que o sol começa a brilhar para Cittadini, uma nuvem de burocracia insiste em esfriar a empolgação do meia: seu contrato está no fim, vence em dezembro deste ano. Depois de tanto tempo buscando seu espaço, e após finalmente tê-lo conseguido, talvez, e contra sua própria vontade, Cittadini deixe o Santos. Os mexicanos do Pumas ofereceram condições vantajosas para o meia assinar um pré-contrato com o clube – coisa que ele já pode fazer em julho, para sair de graça do clube. Querétaro e Puebla, também do México, são outros interessados no atleta.

Além deles, os italianos da Sampdoria também querem contar com o futebol do meia, que já tem passaporte italiano. Com Dodô emprestado ao Peixe e nas graças da torcida, a Samp pode até envolver o lateral na negociação para levar Cittadini já nesta janela, no meio do ano.

O Santos tem interesse na permanência de Léo Cittadini e o meia também quer ficar no Santos. Porém, as negociações pela renovação do contrato do jogador estão travadas na questão salarial. Cittadini quer ser valorizado e o Peixe discorda dos valores pedidos pelo meia. Ele gosta do clube e quer renovar o contrato desde o ano passado, porém o Santos não havia procurado o atleta até o início deste ano. O Santos possui 70% dos direitos econômicos de Léo Cittadini e corre o risco de perder o meia de graça.