Contas de Marcelo Teixeira foram aprovadas por unanimidade no Conselho Deliberativo do Santos (Crédito: Divulgação/SantosFC)

Mesmo com um registro de um déficit de R$ 105 milhões e com o aumento da dívida para R$ 529 milhões, com um endividamento de 30% da receita orçada, o Conselho Deliberativo do Santos aprovou, por unanimidade, o relatório do Conselho Fiscal que sugeria a aprovação das contas do primeiro ano da gestão de Marcelo Teixeira, em 2024.

Apesar da queda para a Série B, o Santos teve uma receita de R$ 459 milhões, superior ao previsto no orçamento que considetara a participação na Série A (R$ 394 milhões). O aumento teve como um dos motivos o acordo com a Libra para a venda dos direitos de transmissão de 2025 a 2029 (cerca de R$ 62 milhões).

O clube alega que os custos e despesas somaram R$ 410 milhões e que o déficit foi provocado por provisões para demandas judiciais (R$ 43 milhões), despesas e receitas financeiras, amortizações e depreciações. O maior impacto no resultado financeiro (despesas e receitas) foi a atualização pela Taxa Selic dos parcelamentos do Profut, Perse e Parcelamento Simplificado. Além de encargos financeiros de empréstimos anteriormente contraídos e novos contratados em condições mais favoráveis.

Ainda houve a atualização do Regime Centralizado de Execuções e multas pelos pagamentos de Transfers ban, por operações realizadas na gestão anterior, no total de mais R$ 73 milhões. Por fim, houve o registro das amortizações, de acordo com a vigência dos contratos dos atletas, no valor de R$ 44 milhões. E também as depreciações dos valores de bens imobilizados: R$ 2,5 milhões.

“A aprovação das contas do Exercício de 2024, por unanimidade, pelo Conselho Deliberativo representa um grande apoio à nossa gestão. Isso é fundamental e nos estimula a continuar trabalhando para reconstruir definitivamente o nosso clube. Só temos a agradecer aos conselheiros e renovamos nosso compromisso de realizar uma gestão com total transparência”, afirmou Marcelo Teixeira.