
José Carlos Peres enfrentou processo de impeachment em 2018 (Crédito: Santos FC)
O presidente José Carlos Peres sofreu um dura derrota no Conselho Deliberativo em reunião virtual realizada na noite desta terça-feira. O plenário aprovou o parecer que pedia a reprovação das contas da gestão em 2019. Foram 151 votos favoráveis ao parecer, com 10 contra e 11 abstenções.
Com a reprovação, caberá a nova Comissão de Inquérito e Sindicância ouvir a defesa da gestão e definir se indicará a abertura de um processo de impeachment contra o presidente. Se isso acontecer e o plenário do CD aprovar, Peres será afastado imediatamente até a assembleia dos sócios. A posição da CIS será pauta já da próxima reunião do Conselho, ainda sem data definida.
As contas foram reprovadas apesar do balanço apresentado pelo clube ter apontado um superávit de R$ 23 milhões no exercício. Um dos motivos citados no parecer foi o não pagamento da parcela de 5 milhões de euros do acordo com a Doyen, em setembro de 2019. Como a parcela não foi paga, a empresa cobrou a multa de 10 milhões de euros prevista em contrato.
O Santos, então, jogou a despesa para a rubrica de “provisões judiciais” e alegou ter um parecer jurídico que fala em possibilidade de redução da multa para 2,5 milhões de euros. Ou seja, como não pagou os 5 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões), o Peixe terá de pagar, na melhor das hipóteses, mais 2,5 milhões de euros (R$ 15 milhões). Na pior, mais 10 milhões de euros (R$ 60 milhões).
Na reunião, Peres participou rapidamente e deixou defesa por conta de Pedro Doria, membro do Comitê de Gestão.
Independente do Peres estar certo ou errado, desde que começou o seu mandato, não teve paz para trabalhar.
Sinceramente, se eu fosse o Peres, tocava o f…-se e caía fora.
O Santos é um antro de podridão, sempre vai ficar a mercê desses vermes interesseiros.