Celso Jatene é o presidente do Conselho Deliberativo (Crédito: Santos FC/Divulgação)

O Conselho Deliberativo do Santos vai discutir as alterações no Estatuto do clube em reunião na segunda-feira (15), às 19 horas, na Vila Belmiro. São cerca de 47 sugestões feitas pelos conselheiros dentro dos parâmetros pedidos pelo clube, com a assinatura de ao menos 30 membros do colegiado.

As propostas enviadas pelos conselheiros se juntarão às enviadas pelo Comitê de Gestão e pela Comissão de Estatuto, que tiveram prazo para dar um parecer sobre as sugestões. Após esse prazo mínimo de 30 dias, o Conselho Deliberativo foi convocado para votar o parecer da Comissão do Estatuto. Em seguida, uma assembleia de sócios será convocado também para votar sobre o tema.

O DIÁRIO DO PEIXE teve acesso ao documento com as propostas e muitos temas se repetem, com a sugestão para a diminuição do número de conselheiros, a redução do número de membros do Comitê de Gestão e a diminuição do número de sócios necessário para a abertura de uma embaixada (hoje são 100). A colocação do Futsal como finalidade do Santos foi sugerida por mais de um conselheiro.

Foram sugeridos algumas mudanças em relação ao uniforme. O conselheiro Fabio Eduardo Gonçalves Sartori sugeriu que todos os escudos já utilizados possam ser usadas em camisas de jogo, treino e viagem. O conselheiro Fernando José Lima de Moraes sugeriu a aposentadoria da camisa 10 em homenagem ao Rei Pelé. O número seria usado apenas comercialmente, mas nenhum jogador vestiria mais o manto sagrado.

O conselheiro Francisco Jorge Lopes sugeriu que os membros do Conselho não tenham a necessidade de pagar ingressos em jogos do Santos como mandante. Jefferson William Moure Oliva sugeriu apenas uma reeleição para conselheiros e remuneração para o presidente e para o vice-presidente. Mais de um conselheiro sugeriu a alteração da data das eleições, que acontecem na primeira quinzena de dezembro.

Em relação à SAF, o Santos deve adequar o Estatuto à Lei que permite aos clubes tornarem-se empresa. Não houve qualquer discussão sobre o assunto na reunião. Com o Estatuto adequado à Lei, uma proposta para criação da SAF teria de ser apresentada ao Conselho para avaliação e, depois de todos os trâmites Estatutários, teria de ser votada pelo colegiado e, posteriormente, pelo associado.