Cuca terá pela primeira vez uma semana livre de jogos no Santos (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

O técnico Cuca ainda não deu a sua cara ao Santos. É verdade que o desempenho da equipe melhorou bastante e o Peixe vive boa fase, com oito jogos de invencibilidade e sete sem sofrer gols, mas o trabalho do treinador, segundo o próprio, foi muito mais na base da conversa.

No entanto, com uma semana inteira sem jogos pela primeira vez desde que chegou, Cuca vai ter tempo para treinar e colocar em prática algumas coisas que gosta antes do clássico do próximo domingo, às 16h, contra o São Paulo, na Vila Belmiro.

Os atletas santistas retornaram de Curitiba nesta segunda-feira e ganharam folga de dois dias após não retornarem a Santos após o jogo contra o Grêmio e ficarem direto para a partida contra o Paraná. A reapresentação será na quarta para início dos trabalhos visando o confronto com o rival. Veja os três principais focos de Cuca para as atividades:

Jogadas Ensaiadas

Cuca já disse que não conseguiu ainda treinar as jogadas ensaiadas tanto ofensivas quanto defensivas. O Santos não vem conseguindo aproveitar os escanteios e faltas levantadas na área. Os últimos dois gols que saíram de bolas paradas (Derlis González contra o Bahia e Gustavo Henrique contra o Palmeiras) não foram propriamente do levantamento, mas de jogadas subsequentes.

Laterais na área

O famoso “Cucabol” também deve descer a Serra e chegar à Baixada Santista. O técnico Cuca disse que ainda não teve o tempo para treinar o lateral na área que fez sucesso no Atlético Mineiro, utilizando a habilidade de Jô no jogo aéreo, e no Palmeiras, aproveitando-se da força de Moisés e da estatura elevada de vários atletas. No Santos o principal candidato a ser alvo das jogadas é o atacante Eduardo Sasha, que apesar de não ter uma estatura elevada, ganha vários lance de cabeça pelo tempo de bola refinado.

Aproximação nas laterais

Victor Ferraz chega ao fundo, para e volta a bola para a metade do campo. Cuca não quer que isso aconteça mais e para isso cobra a aproximação pelas pontas. A triangulação entre Victor Ferraz, o atacante que estiver pela ponta, e o meia escalado no setor, provavelmente Carlos Sánchez, é fundamental para criação dessas jogadas. O primeiro gol contra o Paraná, por exemplo, nasce da ultrapassagem de Victor Ferraz em velocidade quando Derlis dominava pela direita. A recíproca é verdade também na esquerda, onde Dodô, Pituca e o atacante que estiver por ali também deverão se aproximar mais para que a jogada flua.