Gabigol conclui de primeira o passe de Derlis González para fechar o placar: 2 a 0 (Crédito: Ivan Storti/Santos FC)

Em pouco tempo no Santos, o técnico Cuca conseguiu resgatar o melhor futebol de Gabigol e tirá-lo da lista dos vaiados para a dos aplaudidos. Para isso, o treinador chegou a deixá-lo no banco de reservas na partida contra o Ceará. Quando voltou ao time titular, ele deslanchou: oito gols em nove jogos e a conquista da artilharia do Brasileirão.

Quando chegou ao Peixe, o camisa 10 chegou a dizer que queria ser centroavante e foi por ali que começou a ser utilizado. No entanto, em má fase, ele foi deslocado para a ponta e Eduardo Sasha ficou com a posição de centroavante, também sem sucesso. Com Cuca, porém, os dois voltaram a jogar bem.

“Foi mais uma vez decisivo (Gabigol). Está ocupando bem os espaços, não é um centroavante de ficar na área, de referência e até está melhorando nisso, isso é importante pro futuro dele. Teve presença de área no primeiro gol e uma arrancada muito boa para acompanhar a jogada do Derlis e a qualidade pra fazer o gol. Tem ocupado melhor as faixas do campo, como o 9 tem que fazer. Tem jogado com diversos companheiros na posição, buscamos a alternativa certa pra cada jogo: contra o Vasco foi Sasha, hoje (Paraná) o Bryan, já foi o Rodrygo. O pessoal do lado dele também têm se saído bem”, elogiou o técnico em entrevista coletiva após a vitória sobre o Paraná.

Gabigol foi o único do ataque que não foi poupado em nenhuma das partidas. O Peixe rodou o elenco principalmente nos jogos contra Sport e Paraná, mas o camisa 10 seguiu no time titular e fez parte de todo o bom momento vivido pelo Santos: oito jogos de invencibilidade e sete sem sofrer gols, saindo da zona do rebaixamento e assumindo a oitava posição no Campeonato Brasileiro.