Apesar da derrota e da perda da invencibilidade na Libertadores, o auxiliar técnico Cuquinha, que comandou o Peixe na partida contra a LDU, não achou a atuação do time ruim.
Após o duelo, Cuquinha deu entrevista em coletiva virtual e analisou o confronto disputado na Vila Belmiro.
“Até a hora do gol, estava um jogo controlado, correndo pouco risco. O primeiro tempo foi primoroso, parabenizei eles. Depois do primeiro gol, você fica com medo. Qualquer bola podia tirar a classificação. Se for ver, no geral, nós não corremos tanto risco não”, explicou Cuquinha, que complementou:
“Tivemos muitas chances. Num torneio desse, você tem que fazer o gol para não correr o risco que corremos no segundo tempo. A gente teve 10, 12 finalizações de dentro da área. Podia ter feito o gol, mantido a invencibilidade. Foi merecida (classificação). Agora é tirar lições disso”, concluiu o irmão do técnico Cuca.
O Santos volta aos treinamentos já nesta quarta-feira e inicia sua preparação para a partida diante do Palmeiras, que será disputada no próximo domingo, às 16h, na Vila Belmiro. Pela Libertadores, o Peixe inicia a disputa das quartas de final já na próxima semana, mas ainda aguarda a definição do adversário, que sai do confronto entre Grêmio e Guaraní (Paraguai).
O Santos FC jogou sem técnico. O time da Vila começou bem, mas achou que estava com o jogo sob controle, menosprezou a força do adversário, e demorou para assimilar as modificações efetuadas pelo técnico do time visitante. O tal cuequinha fala que o time não correu riscos, mas, ao mesmo tempo fala em ficar com medo do adversário. É isso, o Santos FC foi comandado por um medroso. Como dizem, o medo de perder tira a vontade de ganhar. Essa leitura errada, de achar que precisa cadenciar o jogo para garantir resultado talvez explique o fracasso da equipe nos mata mata do Paulistinha e Copa do Brasil. A atual equipe não tem solidez defensiva para jogar recuado. O time não sabe prender a bola, a defesa não suporta pressão e o ataque não é eficiente (o time finaliza sem força e precisão). O time é totalmente dependente do Marinho. Se o atacante estiver bem, o time vai bem, caso contrário, a coisa complica, porque não tem outra alternativa para buscar a vitória.