Luan Peres, Raniel e Jobson comemoram o primeiro gol do Santos (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)
O Santos fez sua melhor atuação no Campeonato Paulista diante da Inter de Limeira, nesta quinta, na Vila Belmiro. O atacante Raniel comandou o time, com dois gols, mas Jobson e Evandro tiveram atuações destacadas. Uribe teve mais uma chance, participou bem, mas falhou na hora das decisões. Confira a avaliação do DIÁRIO.
Everson – No primeiro tempo assistiu ao jogo de dentro do gramado. No segundo mostrou segurança quando exigido e contou com a sorte no chute desviado em Luiz Felipe, que quase entrou. Nota 6,5
Pará – Pelo seu setor a Inter não ameaçou, mas não avançou muito ao ataque e errou alguns passes. Nota 6,0
Luiz Felipe – Apareceu bem nas poucas jogadas ofensivas da Inter. Nota 6,5
Luan Peres – Deu um susto no primeiro tempo ao tocar uma bola nos pés de Thomaz. Essa sintonia com o lateral Felipe Jonatan, que avança muito, ainda precisa de ajustes. Nota 5,5
Felipe Jonatan – Muito bem no apoio ao ataque, apareceu com perigo em algumas oportunidades, mas segue deixando espaços na defesa. Nota 6,0
Carlos Sánchez – Entrou um pouco fora de sintonia. Nota 5,5
Jobson – Foi muito bem na saídas de bola. Mostrou a qualidade que Sampaoli não quis aproveitar em 2019. Tem menos poder de marcação que Alison, mas o bom passe será fundamental em muitos momentos. Nota 7,5
Diego Pituca – Mais uma atuação apagada no meio. Quando foi para a lateral teve trabalho com Lucas Braga. Nota 5,0
Evandro – Mostrou uma característica que o time sentiu muita falta nos dois primeiros jogos, a capacidade de construir pelo meio. Criou boas jogadas de ataque para o Santos. Nota 7,5
Alison – Entrou para dar maior proteção ao meio-campo e segurar o resultado. Nota 5,5
Tailson – Um belo chapéu, algumas jogadas bonitas, mas foi pouco eficiente para o time. Nota 5,0
Renyer – Entrou doido para mostrar serviço, mas em uma velocidade um pouco diferente do jogo. Estreou mais jovem que Robinho, Neymar, Gabigol e Rodrygo. É preciso ter paciência. Nota 5,0
Uribe – Lembrou o personagem da “Escolinha do Professor Raimundo” que estava indo tão bem, mas na hora de ganhar um 10… Fez parede, se movimentou, mas falhou bastante nos últimos lances. Nota 5,5
Raniel – Foi um leão no primeiro tempo. Fez os dois gols e criou as principais jogadas de perigo da equipe. Cansou um pouco no segundo tempo. Nota 6,5
Jesualdo Ferreira – Acertou na opção por poupar alguns jogadores e ganhou boas opções com Jobson e Evandro, além de ter dado confiança para Raniel. Time jogou mais pelo meio, sem tantos cruzamentos. Nota 7,0
Até agora, a melhor partida do Santos no campeonato, ainda que deva ser descontada a fragilidade do adversário, time bem fraquinho. A dupla de zaga ainda não inspira confiança, parece que vão entregar/escorregar a qualquer momento. O meio de campo melhorou com a entrada do Jobson no lugar do Alisson (nenhuma surpresa) e do Evandro no lugar do Sanches (jogador com mais mobilidade, que tem mais habilidade no drible e encosta mais nos jogadores de frente). No ataque os garotos Tailson e Renyer ficaram muito aquém da expectativa (será que o Renyer merece mesmo esse status de raio, para ser puxado para o profissional tão jovem, queimando etapas? Lembrando que isso deu certo no passado com craques do nível de Coutinho, Edu, Neymar, ou seja, o jogador precisa ser muito acima da média). Ficamos ansiosos para que apareça um garoto bom de bola, driblador, como o Rodrygo Rayo, mas esquecemos que isso não acontece todo dia. O Raniel, apesar de deslocado para a ponta, mostrou que é artilheiro e o Uribe, apesar de ter apanhado da bola, fez o seu melhor jogo com a camisa do Santos (pelo menos deu para notar sua presença em campo, fazendo o pivô e aparecendo no meio da área). O time jogou um futebol lento, mais preocupado com a defesa. Na cobrança de escanteio parece que o interesse é a reposicao de bola, sem tentar fazer o gol. Deve ser um dos raros times que não posiciona seus dois zagueiros na área adversária. Luís Felipe e Jobson, dois jogadores altos, ficaram protegendo a defesa. Mesmo com uma proposta de mais segurança na defesa, o time parece que se for apertado, entrega a rapadura. De qualquer modo, o time do professor Jesualdo melhorou, mesmo com a opção pela utilização de jogadores reservas.