
O executivo de marketing do Santos falou sobre os planos para o programa Sócio Rei (Crédito: Divulgação/SantosFC)
O novo executivo de marketing do Santos, Rafael Soares, está trabalhando desde o dia 14 e tem a melhoria do programa de sócios como uma das suas prioridades. Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO, Soares prometeu uma remodelação do Sócio Rei, com mais entregas para os torcedores, além da discussão de uma modalidade diferente para o programa. Confira a entrevista:
DIÁRIO: Qual foi o diagnóstico que você fez sobre o programa de sócios? Você estabeleceu alguma meta de crescimento?
Rafael Soares: O programa do Sócio Rei precisa sofrer alguns ajustes, acelerar alguns processos e, principalmente, melhorar o nível de entrega e contrapartidas para o torcedor que o adere. Estamos repensando algumas questões para remodelar o programa.
DIÁRIO: Como vai ser o “reffis” para sócios inadimplentes há muito tempo?
Rafael Soares: A ideia é flexibilizar cada vez mais para que o sócio inadimplente possa voltar para a base de sócios do Santos. Não podemos nos dar o luxo de abrir mão de receita. Entendemos o produto de sócio como um serviço e não faz sentido bloquear que a pessoa possa voltar a pagar porque vamos tentar cobrar o período que ele não pagou, porém não usou.
DIÁRIO: A pesquisa “Fala santista” apontou que o torcedor quer descontos em produtos oficiais para se associar. Tem algo já de novidade nessa linha?
Rafael Soares: Nós já temos desconto de 10% na loja oficial Santos Store e também no e-commerce, mas entendemos que precisamos aumentar os benefícios do Sócio Rei, inclusive COM produtos que não envolvam exatamente o Santos, como descontos em estabelecimentos de uma forma geral. Para isso precisamos reestruturar a nossa rede de benefícios. Imagina chegar em uma farmácia e só por ser sócio do Santos ter desconto, abastecer o carro e ter desconto, ir em uma academia e ter descontos. Com isso, o plano de sócios no final das contas acaba se pagando e até mesmo dando lucro.
DIÁRIO: O Santos tem uma trava estatutária no valor do plano inicial, que é mais caro que os rivais do Estado. O clube estuda alguma alternativa nesse sentido? algo para atrair os torcedores de fora de São Paulo?
Rafael Soares: Vamos conversar com a comissão do estatuto, Conselho Deliberativo e comitê gestor para apontar ideias para isso. Entendemos que o sócio do clube é algo totalmente estatutário e não podemos ferir as normas do clube, mas podemos vender produtos e serviços que não sejam vinculados a ser sócio estatutário do clube. É como o futebol se convencionou a chamar de Sócio Torcedor. Ainda estamos em fases iniciais de conversas, mas em breve teremos novidades para a torcida
DIÁRIO: Pode ser que tenhamos a volta do público na reta final do Brasileiro. Como o clube está trabalhando com isso na questão dos sócios?
Rafael Soares: Com certeza a volta do público nos estádios será com públicos reduzidos e irá aumentando aos poucos. A ideia será privilegiar primeiramente o nosso sócio, que esteve conosco fiel ao clube em todo esse período sem jogos.
A ideia central para tirar o clube da vergonhosa marca de 20 mil associados, percebe-se, é anistiar os inadimplentes e retirar a trava atual que impede a reinserção dessas pessoas. Perfeito e justo, mas desde que a isenção não abranja o que o inadimplente consumiu e não pagouZ. Exemplo: não deve ser perdoado o sócio que aproveitou essa condição e adquiriu ingressos mais baratos, foi a jogos e não pagou. Isso seria premiar caloteiros (é essa mesmo a palavra) e igualá-los a quem foi correto com o clube. Anistiar inadimplentes sim, mas não a caloteiros que gozaram de ingresso mais barato e não pagaram.
Nesse caso que se cobre apenas os ingressos devidos.
Dificil é pagar a mensalidade. Todas as vezes tenham que ligar para que mandem o bolet
Dificil é fazer o pagamento, pois não mandam o boleto. Tenho sempre que ligar para pedir que mandem.
Pretendo associar-me, aguardarei novas diretrizes.
Sou inadimplente parei de pagar pois moro fora da capital e não tinha nenhum beneficio
Moro em Teresópolis (RJ) e sou Sócio, sem nenhuma contra partida, e acho que é o mínimo que posso fazer. Quanto a dificuldade de efetuar o pagamento é só fazer no Cartão de Crédito. Amo o Santos.
Falando sobre a “possível volta de torcida”, ainda que reduzida, na sequência final do BR: se tudo correr como planejado até aqui, nessa época a Vila estará em obras para a construção do novo estádio, não? O que o clube pensa em fazer nesses dois anos de obras? Vai mandar no Canindé, em Barueri, no Interior, alugar a casa dos rivais?
[Pessoal do Diário, se vcs perguntaram dos torcedores de fora do estado e ele não respondeu sobre isso, não precisava colocar a pergunta no texto, né?!]