Carille foi registrado pelo Santos no dia 12 de janeiro (Foto: Guilherme Greghi)

O técnico do Santos, Fábio Carille, admitiu a existência de uma multa pela rescisão de contrato com o V-Varein Nagasaki, do Japão. O time japonês entrou com um processo na Fifa cobrando a multa pelas rescisões dos contratos do técnico e da comissão técnica do treinador, formada por Leandro da Silva, César Carvalho Mendes e Dênis Faria Lupp.

De acordo com a apuração do DIÁRIO, a multa pela rescisão do contrato do técnico seria de US$ 1,5 milhão. No caso dos auxiliares, o valor seria de aproximadamente US$ 1 milhão cada. Ou seja, o valor total da cobrança se aproxima de US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 22 milhões).

“Ficamos dez dias em negociação. O Santos sabia da situação. Todos nós sabíamos (Santos, técnico e empresários). Tivemos reuniões, eu participei de uma delas. Depois, tanto o Santos quanto meus empresários falaram para eu me preocupadr com o início de trabalho. Tem de ser resolvido. Tem documentos para isso. Tem uma multa e alguém vai te de pagar. Espero que não seja do meu bolso”, afirmou o técnico, em entrevista ao programa Boleiragem, do SporTV.

O Santos segue tranquilo com relação ao caso. O Peixe acredita que o treinador estava sem contrato quando foi registrado pelo clube na CBF. No Japão, os contratos normalmente são de 11 meses, com validade a partir do dia 1 de fevereiro. O contrato anterior de Fábio Carille terminou no dia 31 de dezembro e, no entendimento da direção santista, ele estava livre no dia 12 de janeiro, quando foi feito o registro.

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