O atacante Gabigol estava na arquibancada do Pacaembu na conquista do Tri da Libertadores. Agora, comanda a busca pelo Tetra (Crédito: Ivan Storti/SantosFC)

22 de junho de 2011. Comandado por Neymar e Paulo Henrique Ganso, o Santos venceu o Penãrol por 2 a 1 no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e conquistou o tricampeonato da Copa Libertadores da América. Entre os mais de 40 mil torcedores que estavam no estádio, um garoto de 14 anos, que dava seus primeiros passos nas categorias de base, comemorava a conquista ao lado dos pais.

O garoto cresceu, brilhou nas categorias de base do Peixe e quase sete anos depois, nesta quinta-feira, diante do Real Garcilaso, em Cusco, no Peru, inicia uma jornada para tentar ajudar o Santos a conquistar o Tetra da Libertadores. Seu nome? Gabigol.

“Eu fui para o estádio com os meus pais em 2011. A gente sente um clima diferente. A cidade para na hora dos jogos. Fui em todos os jogos na Vila Belmiro naquele ano e comemorei bastante o título no Pacaembu”, afirmou Gabigol, em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO PEIXE!

O jogador fará sua estreia na competição. Entre 2013 e 2016, na sua primeira passagem pelo clube, o Santos não participou da Copa Libertadores. Na sua volta ao Santos, Gabigol tem quatro gols em quatro jogos. Ele está perto de entrar para a lista dos dez maiores artilheiros do Santos após a Era Pelé. Mas ele espera conquistar títulos importantes, como a própria Libertadores, para marcar seu nome no clube. Quem sabe assim, ele não possa criar uma geração, como o Santos teve a geração de Robinho e a geração de neymar. Embora o atacante deixe claro que não é uma meta.

“Não tenho isso. É uma coisa natural. Acho que eles não pensaram nisso, que iriam marcar história no clube. E não vale concentrar em mim. Aquele time não tinha só o Neymar, tinha o Ganso, Arouca, Wesley e tinham outros grandes jogadores. Em 2002 tinha Diego, Elano, Renato, Fábio Costa…Para ser campeão depende de todos. Se todos estiverem bem nós podemos ganhar”, afirma o atacante.