Na noite da última quinta-feira (16), o coordenador técnico do Santos, Alexandre Gallo, concedeu uma entrevista após um evento da FPF (Federação Paulista de Futebol), onde os grupos do Campeonato Paulista de 2024 foram definidos.
Atualmente, o Santos está passando por um período eleitoral, com a data da eleição marcada para o dia 9 de dezembro. Portanto, Gallo não conseguirá montar um planejamento para a próxima temporada até lá.
Ao ser questionado sobre como o Santos deve se preparar para o Paulista de 2024, o coordenador destacou a importância de fortalecer a equipe para disputar a competição de maneira digna, respeitando, no entanto, as questões políticas.
“Evidentemente, vamos respeitar muito a questão política. O pensamento de qualquer coisa que eu diga aqui é subjetivo, porque a questão política está sempre à frente. Mas, logicamente, o Santos, como qualquer grande equipe, deve pensar em se fortalecer bastante e disputar o Campeonato Paulista de maneira digna, como sempre aconteceu na história do Santos”, afirmou Gallo.
Apesar de ter contrato até o final de 2024 com o Santos, Gallo reconhece que, com uma mudança de gestão, não é possível garantir sua permanência no cargo. Mesmo assim, ele expressa sua esperança de que tudo corra bem para o clube após as eleições e tem certeza de que o Santos voltará a brigar por títulos.
“Estamos nesse processo eleitoral torcendo para que tudo dê certo, o que seja melhor para o Santos. No próximo ano, em termos técnicos, esperamos representar de maneira mais positiva o que vinha acontecendo nos últimos Campeonatos Paulistas. O Santos sempre foi um grande vencedor, e eu tenho certeza de que agora iniciará um ano de uma forma mais favorável e brigará pelos títulos”, concluiu.
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Se o Marcelo Teixeira me disser o que fez com a grana das vendas da geração de 2002 eu faço campanha….outra coisa, qual foi a taxa de juros que ele cobrou do clube com os empréstimos da família dele….mas uma, quem pagou os processos trabalhistas do time de 2001, só medalhão e não ganhou nada
Gallo não permanecerá caso MT não vença as eleições, o que é muito improvável. Os estatutos preveem a inscrição de um número indeterminado de chapas desde que se cumpram as exigências. A principal está relacionada ao número mínimo de candidatos ao CD em cada chapa. Esse número passou de 250 para 150, fato que tem facilitado a inscrição de várias delas. É possível até que o recorde da última eleição seja batido. A data limite finda em 19nov23.
Alexandre Gallo foi indicado por Marcelo Teixeira, é da turma do Língua Presa e logicamente permanecerá em 2024. Quem sabe até voltará a ser técnico. Afinal, Gallo já rebaixou 9 times na desastrada carreira de treinador e almeja a décima conquista.
Bom, até agora como coordenador está no caminho de salvar o time, junto com o M F.
Duas coisas. Sobre as eleições, acho necessário desenvolver algum critério para impedir candidatos nanicos, que na prática só servem de testa de ferro para, arrancando votos de desavisados, impedir que sangue novo (como a chapa do Agostinho, por exemplo) possa disputar a eleição em igualdade de condições. Eurico Miranda usava muito isso no Vasco. Sobre contratações, o importante é que a nova diretoria prossiga com os negócios já encaminhados (Maguinho, Luan Peres, Alexsandro), e confirme o Pituca, que aparentemente já tem pré-contrato. Que 2023 seja o último ano de vexames de nosso glorioso Santos. Vida nova (e títulos) em 2024.