Ganso deixou o campo com a camisa do Santos (Crédito: Reprodução)

O meia Paulo Henrique Ganso foi, durante o tempo em que esteve em campo, vaiado pela torcida do Santos. O jogador foi um dos grandes personagens do jogo desta noite. Ele marcou de pênalti o primeiro gol da equipe do Fluminense, comemorou o feito recordando os tempos de ‘maestro’ da Vila e deixou os gramados com a santista, presenteada por Ângelo.

Ao término do duelo, em entrevista ao canal SporTV, Ganso falou sobre a comemoração e comentou ainda sobre a possibilidade de retornar ao Santos no futuro. O jogador é um Menino da Vila e viveu o auge de sua carreira no clube, atuando ao lado de Neymar.

“Não foi provocação. É agradecer, eu fui muito feliz aqui, fiz minha história, conquistei muitos títulos. Agradeço o carinho de todos, apesar de jogar contra, o pessoal me xinga, é normal do futebol. Eu sei que eles tem um carinho por mim e eu um enorme carinho pelo clube. Quem sabe um dia, mais para frente, podemos nos reencontrar”, disse o camisa 10 do time carioca.

Na entrevista, Paulo Henrique Ganso ainda elogiou o atacante Marcos Leonardo, autor do gol de empate do Santos na reta final do jogo. Ambos se encontraram na zona de entrevistas.

“Ele vem fazendo uma grande temporada. Não é a primeira, é a segunda. É fazedor de gols. Espero que ele possa marcar a história dele, conquistando títulos que é o mais importante. Que ele siga melhorando, fazendo muitos gols, não contra a gente hoje, não precisava. Mas parabéns pelo gol, tem qualidade técnica e o principal de tudo: sabe fazer gol”, completou Ganso.

Marcos Leonardo, em seguida, elogiou o jogador e deixou o convite em aberto para um possível retorno no futuro.

“Fico muito feliz em ouvir as palavras do Paulo Henrique Ganso, assisti muito ele jogar. Se Deus quiser ele podia vir para o Santos. Gente com gente que tem qualidade fica fácil”, disse Marcos Leonardo.

Recentemente, Ganso comentou que esteve perto de retornar ao Santos em 2021. O Peixe na época queria ter o camisa 10 por empréstimo e com o Fluminense pagando parte maior do salário. Ele viria com o aval do técnico Fernando Diniz, então treinador do clube naquele momento. Hoje Diniz comanda o Fluminense.